DAS PERSPECTIVAS TÉCNICAS E SUPRA-ORGÂNICAS ÀS REPRESENTACIONAIS: BREVES REFLEXÕES SOBRE AS ABORDAGENS GEOGRÁFICAS ACERCA DA CULTURA
DOI:
https://doi.org/10.15628/holos.2008.112Resumo
Até meados do século XX, a cultura foi compreendida no âmbito dos estudos geográficos sob pontos de vista técnicos e supra-orgânicos. Devido a intensa modernização das técnicas humanas, as quais tornaram-se uniformes, as visões técnicas e supra-orgânicas da cultura tornaram-se, por volta da década de 1940, não pertinentes à realidade mundial. Em função disso, a partir da década de 1970, o entendimento da cultura no bojo da ciência geográfica passa por um processo de renovação. A cultura passa a ser compreendida sob a perspectiva das representações, dos significados e dos sentidos. Os espaços não são mais constituídos apenas por cores, materialidades e funcionalidades, mas também por cheiros, representatividades, significações etc. O cotidiano e as percepções dos homens são elementos importantes para analisarmos e compreendermos os espaços. Desse modo, podemos afirmar que o objetivo deste trabalho é refletir sobre a evolução das abordagens geográficas acerca da cultura. Para isso, colocamos em tela breves reflexões sobre a Geografia Cultural Clássica, a Geografia Cultural Renovada e o conceito de paisagem. Essas reflexões são decorrentes de uma revisão bibliográfica feita por nós em alguns livros e textos que versam sobre as abordagens culturais na Geografia. Desse modo, declaramos ser, na atualidade, imprescindível refletir acerca das culturas, as quais encontram-se completamente relacionadas às premissas do horizonte geográfico humanista. PALAVRAS-CHAVE: Geografia. Cultura. Renovação.Downloads
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Publicado
17/11/2008
Como Citar
Salvador, D. S. C. de O. (2008). DAS PERSPECTIVAS TÉCNICAS E SUPRA-ORGÂNICAS ÀS REPRESENTACIONAIS: BREVES REFLEXÕES SOBRE AS ABORDAGENS GEOGRÁFICAS ACERCA DA CULTURA. HOLOS, 2, 27–44. https://doi.org/10.15628/holos.2008.112
Edição
Seção
ARTIGOS