AS REDES SOCIAIS DIGITAIS E SUA INFLUÊNCIA NA SOCIEDADE E EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEAS
DOI:
https://doi.org/10.15628/holos.2014.1936Resumo
Objetivamos refletir sobre a presença e influência das redes sociais digitais na sociedade e educação, buscando identificar sua importância enquanto ferramenta de comunicação e informação, bem como também aspectos ideológicos inerentes a esse fenômeno. Para tanto, foi feito levantamento bibliográfico e uma pesquisa exploratória com usuários e docente de uma escola pública da zona urbana de uma cidade norte-rio-grandense, buscando respostas à problemática deste estudo, ou seja: qual a influência das redes sociais digitais na sociedade e na educação contemporâneas? Dessa forma, pudemos constatar, dentre outros resultados suas influências na organização política dos cidadãos quanto à luta por melhorias sociais; na maneira de perceber o espaço-tempo-atual; na concepção de autonomia e de vivência; no consumo; na aquisição do conhecimento, bem como no processo de ensino e aprendizagem, fenômenos que precisam ser pensados, sobretudo pelas instituições de ensino.Downloads
Referências
BAUMAN, Z. Amor líquido: sobre a fragilidade das relações humanas. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.
BERGER, P. L.; LUCKMANN, T. A construção social da realidade. Tradução de Floriano de Souza Fernandes. 34. ed. Petropólis: Vozes 2012.
BOURDIEU, P. O Poder Simbólico. Tradução de Fernando Tomaz. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. v. 1.
CASTRO, I. E. Seca versus seca: novos interesses, novos territórios, novos discursos no Nordeste. In: CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA, R. L. Brasil: questões atuais da reorganização do território. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.
CHARTIER, R. Os livros resistirão às tecnologias digitais. In: Revista Nova Escola, ed. 204, agosto de 2007. Entrevista concedida a Cristina Zahar. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/fundamentos/roger-chartier-livros-resistirao-tecnologias-digitais-610077.shtml. Acesso em 22 de fevereiro de 2012.
FACEBOOK. Declaração de direitos e responsabilidades. Disponível em: https://www.facebook.com/note.php?note_id=10151420061025301. Acesso em 21 de julho de 2013.
FLICK, U. Uma introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Bookman, 2004.
FRADE, I. C. A. S. Métodos e didáticas de alfabetização: história, características e modos de fazer de professores. Belo Horizonte: Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita. Faculdade de Educação. UFMG, 2005.
FRANCO, A. A revolução do local: globalização, glocalização, localização. São Paulo: Cultura/AED, 2003. Disponível em: https://docs.google.com/folderview?docId=0B-YLV8egGwSuOERWY1dwdWg2NEE&id=0B-YLV8egGwSuelBsRk5pODRyQkU. Acesso em 18 de janeiro de 2011.
_____. O poder nas Redes Sociais: versão preliminar resumida. 2009. In: Escola de Redes. Disponível em: http://escoladeredes.net/profiles/blogs/o-poder-nas-redes-sociais?xg_source=activity. Acesso em 18 de janeiro de 2011.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. 34. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
GRANOVETTER, M. The Strength of Weak Ties: anetwork theory revisited.In: Sociological Theory (Blackwell), v. 1, 1983. p. 201–233. Disponível em: http://www.soc.ucsb.edu/faculty/friedkin/Syllabi/Soc148/Granovetter%201983.pdf. Acesso em 3 de outubro 2014.
HINE, C. Virtual Methods: issues in social research on the internet. Oxford: Berg, 2005. Disponível em: http://www.questia.com/read/120652276/virtual-methods-issues-in-social-research-on-the. Acesso em 3 de outubro 2014.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Rio de Janeiro, 2013.
JORNAL O GLOBO. O Twitter em números. Disponível em: http://oglobo.globo.com/tecnologia/o-twitter-em-numeros-10704107. Acesso em 23 de novembro de 2013.
_____. Remédio que ajudou a curar câncer de Dilma é vetado em parecer de comissão do SUS. Disponível em: http://oglobo.globo.com/saude/remedio-que-ajudou-curar-cancer-de-dilma-vetado-em-parecer-de-comissao-do-sus-8121615. Acesso em 20 de julho de 2013.
KOZINETS, R. V. Nethnography: doing ethnographic research online. London: Sage, 2010. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=QNDaeutR9v4C&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false. Acesso em 3 de outubro 2014.
LEFEBVRE, H. A vida cotidiana no mundo moderno. São Paulo: Ática, 1991.
LÉVY, P. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: Pedagógica e Universitária, 1986.
MANIERI, T. Os Desafios da Comunicação Organizacional na era das Mídias Digitais. In: Anais do XXXIV Congresso Brasileiro de Comunicação de Ciências da Comunicação – Recife, PE – 2 a 6 de setembro de 2011.
MORIN, E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 10. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
PASSERINO, L. M. Salas de Recursos, Tecnologia Assistiva e Processos de Inclusão a Partir da Perspectiva Sócio-histórica. In: MORAIS, S. C. (Org.). Educação Inclusiva: diferentes significados. Porto Alegre: Avangraf, 2011. p. 67-77.
PIZA, M. V. O fenômeno Instagram: considerações sob a perspectiva tecnológica. 2012. 48 f. Monografia (Graduação em Sociologia). Universidade de Brasília, Brasília.
PRETTO, N. L. Uma escola sem/com futuro: educação e multimídia. Apresentação, Ismar de Oliveira Soares. 8. ed. rev. e atual. Salvador/BA: EDUFBA, 2013.
RECUERO, R. Redes Sociais na Internet. Porto Alegre: Sulina, 2009. (Coleção Cibercultura).
RENOTE, Revista de Novas Tecnologias na Educação. Por Edição. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/issue/archive. Acesso em 8 de janeiro de 2013.
REVISTA TEIAS. Por Edição. Disponível em: http://www.periodicos.proped.pro.br/index.php/revistateias/issue/archive. Acesso em 8 de janeiro de 2014.
SANTAELLA, L.; LEMOS, R. Redes sociais digitais: a cognição conectiva do Twitter. São Paulo: Paulus, 2010. (Coleção Comunicação).
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 4. ed. Rio de Janeiro: Record, 2002.
SANTOS, M. In: TENDLER, S. Encontro com Milton Santos – ou o mundo global visto do lado de cá. Ano: 2006 Cor, Dvd. Direção: Silvio Tendler.
_____. Técnica, Espaço, Tempo. 5. ed. São Paulo: Edusp, 2008. (Coleção Milton Santos; 11).
_____. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4. ed. 5ª. reimpr. São Paulo: Edusp, 2009. (Coleção Milton Santos; 1).
_____. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 19. ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.
SANTOS, V. L. C. Formação Continuada e Ensino À Distância: um estudo de caso sobre o Proinfo Integrado em Serrinha dos Pintos (RN). 2012. 88 f. Monografia (Licenciatura). Departamento de Educação, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).
SANTOS, J. E.; SANTOS, V. L. C. O período técnico-científico-informacional e o ensino de Geografia: algumas notas. In: Revista Caminhos de Geografia. Uberlândia, v. 12, n. 39, set/2011. p. 168-180.
_____. Geografia dos protestos e meio comunicacional: redes sociais digitais e manifestações populares. In: Revista Movimentos Sociais e Dinâmicas Espaciais, Recife, v. 02, n. 02, 2013. p. 7-22.
SARTRE, J-P. O existencialismo é um humanismo. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
_____. Crítica da razão dialética: precedido por questões de método. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
TORRES, C. A bíblia do marketing digital. São Paulo: Editora Novatec, 2009.
VEBLEN, T. Consumo Conspícuo. In: _____. A teoria da classe ociosa. Tradução de Olivia Krãhaenbühl. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1965.
WENGER, E. Communities of practice: learning, meaning, and identity. New Work: Cambridge University Press, 1998.