OS IMPACTOS DAS RESTRIÇÕES DO ICMBIO NA PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO CAMPONESA NO PARQUE NACIONAL DOS LENÇÓIS MARANHENSES: ESTUDO DE CASO DA COMUNIDADE TRADICIONAL DE TUCUNS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/geoconexes.2024.17834

Palavras-chave:

unidades de conservação, produção e reprodução camponesa, Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, comunidade tradicional de Tucuns

Resumo

O Brasil possui uma rica diversidade de fauna e flora, caracterizada pela interação direta e contínua com o ser humano. Segundo ambientalistas preservacionistas, essa relação tem sido um fator importante na degradação da biodiversidade. Nesse cenário, as Unidades de Conservação (UC) surgem como estratégia para a proteção desses ambientes. No entanto, embora a criação das UC seja importante para a preservação ambiental, as restrições impostas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) às comunidades que já habitavam essas áreas, antes de sua legalização, limitam atividades essenciais para a subsistência desses grupos. Este artigo visa analisar até que ponto essas restrições dificultam a produção e a reprodução do modo de vida camponês, com ênfase na comunidade tradicional de Tucuns, localizada no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (PNLM). A pesquisa, baseada no método de análise e observação participante, permitiu identificar os principais desafios enfrentados pela comunidade de Tucuns em decorrência das restrições estabelecidas pelo órgão gestor.

Biografia do Autor

Francisco de Oliveira Viana, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)

Graduado em Licenciatura em Geografia pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA); Especialista em Didática pela Faculdade Metropolitana do Estado de São Paulo (FAMEESP); Especialista em ensino remoto e ensino a distancia pela Faculdade Metropolitana do Estado de São Paulo (FAMEESP). Atuou como professor do programa de formação docente Caminhos do Sertão da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão(UEMASUL). Atualmente é professor mediador a distancia nos cursos de formação continuada da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Desenvolve pesquisas acerda da formação de professores e ensino de geografia.

Lucas Silva Carvalho, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)

Mestrando em Geografia, Natureza e Dinâmica do Espaço pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Graduado em Licenciatura em Geografia pela Universidade Estadual Maranhão (UEMA). Integrante do Grupo de Pesquisa de Geomorfologia e Mapeamento (GEOMAP).

Ademir Terra, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)

Doutorado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2009) e mestrado em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá (2004). Professor Associado do Departamento de Geografia - DEGEO da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA; Docente permanente do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Socioespacial e Regional - PPDSR da Universidade Estadual do Maranhão; Docente permanente do Programa de Pós-graduação em Geografia, Natureza e Dinâmica do Espaço - PPGEO da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA; Coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre a Questão Agrária e Movimentos Sociais do Campo - GEPQAM. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Agrária, Epistemologia da Geografia, Evolução do Pensamento Geográfico e Teoria e Método da Geografia. Atuando principalmente nos seguintes temas: Ensino de Geografia, Questão Agrária, Campesinato, Movimentos Sociais do Campo e Comunidades Tradicionais.

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Publicado

30-12-2024

Como Citar

VIANA, Francisco de Oliveira; CARVALHO, Lucas Silva; TERRA, Ademir. OS IMPACTOS DAS RESTRIÇÕES DO ICMBIO NA PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO CAMPONESA NO PARQUE NACIONAL DOS LENÇÓIS MARANHENSES: ESTUDO DE CASO DA COMUNIDADE TRADICIONAL DE TUCUNS. Geoconexões, [S. l.], v. 3, n. 20, p. 373–391, 2024. DOI: 10.15628/geoconexes.2024.17834. Disponível em: https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/geoconexoes/article/view/17834. Acesso em: 15 jan. 2025.

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Seção

ARTIGOS