CONTROLES RÍTMICOS E VETORIAIS COMO ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO AFETIVA: UMA ABORDAGEM MAIS-QUE-REPRESENTACIONAL
DOI:
https://doi.org/10.15628/geoconexes.2024.17562Palabras clave:
lugar, geografía más que representativa, afectoResumen
A partir dos pressupostos mais-que-representacionais este artigo epistemológico visa analisar os impactos dos ritmos e direções para o comportamento humano e, de retorno, para o arranjo do próprio espaço. Para tanto, apropria-se das relações afetivo-performáticas para construir um arcabouço teórico que apresenta o espaço e a categoria lugar dialética e concomitantemente como palcos e subprodutos das relações de poder. Para além das considerações teóricas, acerca da manipulação afetiva, por intermédio do controle dos ritmos e das direções, o artigo abre outra possibilidade de avaliação: considerando a natureza espaço-temporalmente sitiada da experiência, conclui-se que é plausível inferir que controles rítmicos e vetoriais impactem, remotamente, na constituição dos lugares.
Citas
ALATAS, Syed Hussein. The Myth of the lazy native. London: Frank Cass and Company, 1977.
APPADURAI, Arjun. The Past as a Scarce Resource. Man, new series, v.16, n.2, p.201-219, 1981. DOI: https://doi.org/10.2307/2801395
BAILLY, Antonie S. Les représentations de la distance et l´espace: mythes et constructions mentales. Revue d´économie régionale et urbaine, n.2, p.265-270, 1990.
BARNETT, Clive. Political affects in public space: normative blind-spots in now-representational ontologies. Transactions of the Institute of British Geographers, v.33, n.2, p.186-200, April, 2008. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1475-5661.2008.00298.x
BARROS, José D´assunção. Uma nova proposta para a leitura do espaço geográfico: os acordes paisagem. Revista de Geografia, v.37, n.2, p.365-384, 2020. DOI: https://doi.org/10.51359/2238-6211.2020.244641
BERQUE, Augustin. Paysage-empreinte, paysage-matrice: Eléments de problématique por une gógraphie culturelle. L´espace géographique, tome 13, n.1, p.33-34, 1984. DOI: https://doi.org/10.3406/spgeo.1984.3890
BERQUE, Augustin. A cosmofania das realidades geográficas. Geograficidade, v.7, n.2, p.4-16, Inverno, 2017. DOI: https://doi.org/10.22409/geograficidade2017.72.a12977
BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013.
BLOCH, Maurice. The Past and the Present in the Present. Man, new series, v.12, n.2, p.278-292, August, 1977. DOI: https://doi.org/10.2307/2800799
BONNEMAISON, J.. The Metaphor of the tree and the canoe. Tradução de Peter Crowe. Pacific Arts, n.9-10, p.21-24, Jul.,1994. DOI: https://doi.org/10.1515/9780824847227
CLAVAL, Paul. A geografia cultural. Florianópolis: Editora UFSC, 2001.
COSGROVE, Denis. A terrain of metaphor: cultural geography 1988-89. Progress in
Human Geography, v.13, i.4, p.566-575, December, 1989. DOI: https://doi.org/10.1177/030913258901300406
COSGROVE, Denis. Landscape studies in geography and cognate fields of the humanities and social sciences. Landscape Research, v.15, n.3, p.1-6, 1990b DOI: https://doi.org/10.1080/01426399008706316
COSGROVE, Denis; JACKSON, Peter. New Directions in Cultural Geography. Area, v.19, n.2, p.95-101, June, 1987.
COTTRELL, William Frederick. Of Time and the Railroader. American Sociological Review, v.4, n.2, p.190-198, 1939. DOI: https://doi.org/10.2307/2084205
CRESSWELL, Tim. The rhythm of place and the place of rhythm: arguments for idiorhythmy. Mobilities, v.18, n.4, p.666-676, 2023. DOI: https://doi.org/10.1080/17450101.2023.2213407
DARDEL, Eric. O Homem e a Terra: natureza da realidade geográfica. São Paulo: Perspectiva, 2011.
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
DEGEN, Monica; HETHERINGTON, Kevin. Spatial Hauntings. Space and Culture, i.11-12, p.1-6, 2001.
DERRIDA, Jacques. Specters of Marx. New York e Abingdon: Routledge, 1994.
DUNCAN, James; DUNCAN, Nancy. (Re)reading the landscape. Environmental and Planning D. Society and Space, v.6, p.117-126, 1988. DOI: https://doi.org/10.1068/d060117
ENTRIKIN, J. Nicholas. Contemporary Humanism in Geography. Annals of the Association of American Geographers, v.66, n.4, P.615-632, December, 1976. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-8306.1976.tb01113.x
FRIEDMAN, Jonathan. Our time, their time, world time: The transformation of temporal modes. Ethnos: Journal of Anthropology, v.50. n.3-4, p.168-183, 1985. DOI: https://doi.org/10.1080/00141844.1985.9981301
FUKUYAMA, Francis. As origens da ordem política: dos tempos pré-humanos até a Revolução Francesa. Rio de Janeiro: Rocco, 2013.
GRATALOUP, C.. Os períodos do espaço. Geographia, v. VIII, n.16, p.31-40, 2006.
HAESBAERT, Rogério. Regional-Global. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
HÄGERSTRAND, Torsten. What about people in regional science? Papers in regional Science, v.24, i.1, p.7-24, 1970. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1435-5597.1970.tb01464.x
HALL, Stuart. Pensando a diáspora: reflexões sobre a terra no exterior (in): SOVIK, Liv (org.). Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Ed.UFMG, 2013.
HARVEY, David. Between Space and Time: Reflections on the Geographical Imagination. Annals of the Association of American Geographers, v.80, n.3, p.418-434, 1990. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-8306.1990.tb00305.x
HARVEY, David. A Condição pós‐moderna. São Paulo: Loyola, 1998.
HEMMINGS, Clare. Invoking affect. Cultural Studies, v.19, n.5, p.548-567, 2005. DOI: https://doi.org/10.1080/09502380500365473
HOLZER, Werther. O lugar na Geografia Humanista. Revista Território, ano IV, n.7, p.67-78, Jul./Dez., 1999.
HOLZER, Werther. Sobre territórios e lugaridades. Revista Cidades, v.10, n.17, p.18-29, 2013. DOI: https://doi.org/10.36661/2448-1092.2013v10n17.12015
INGOLD, Tim. The temporality of the landscape. World Archaelogy, v.25, n.2, p.152-174, 1993. DOI: https://doi.org/10.1080/00438243.1993.9980235
INGOLD, Tim. Materials against materiality. Archaeological Dialogues, v.14, i.1, p.1-16, April, 2007. DOI: https://doi.org/10.1017/S1380203807002127
INGOLD, Tim. Against space: place, movement, knowledge. (In): INGOLD, Tim Being alive. Essays on movement, knowledge and description. Londres, Routledge, 2011.
JACKSON, Peter. Thinking Geographically. Geography, v.91, n.3, p.199-204, 2006. DOI: https://doi.org/10.1080/00167487.2006.12094167
JAQUES-DALCROZE, Émile. Eurhythmics Arts and Education. London: Chatto & Windus, 1930.
KARJALAINEN, Pauli Tapani. House, Home and the Place of Dwelling. Scandinavian Housing & Planning Reasearch, n.10, p.65-74, 1993. DOI: https://doi.org/10.1080/02815739308730324
LAGOPOULOS, Alexandros P. Postmodernism, geography and the social semiotics of space. Environmental and Planning D: Society and Space, v.11, i.3, p.255-278, 1993. DOI: https://doi.org/10.1068/d110255
LORIMER, Hayden. Cultural geography: the busyness of being “more-then-representational”. Progress in Human Geography, v.29, i.1, p.83-94, 2005. DOI: https://doi.org/10.1191/0309132505ph531pr
LUKINBEAL, Chris. Cinematic Landscapes. Journal of Cultural Geography, v.23, n.1, p.3-22, 2005. DOI: https://doi.org/10.1080/08873630509478229
MALANSKI, Lawrence Mayer. Geografia Humanista: percepção e representação espacial. Revista geográfica de América Central, n.52, p.29-50, Enero-Junio, 2014.
MALPAS, Jeff. Putting space in place: philosophical topography and relational geography. Environmental and Planning D: Society and Space, v.30, i.2, p.226-242, April, 2012. DOI: https://doi.org/10.1068/d20810
MASSEY, Doreen. Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.
MCCORMACK, Derek P. Fieldworking with Atmospheric Bodies. Performance Research, v.15, i.4, p.40-48, 2010. DOI: https://doi.org/10.1080/13528165.2010.539878
MINCA, Claudio. The touristic landscape paradox. Social & Cultural Geography, v.8, n.3, 433-453, 2007. DOI: https://doi.org/10.1080/14649360701488906
MUNN, Nancy D. The cultural anthropology of time: a critical essay. Annual Review of Anthropology, v.21, p.93-123, 1992. DOI: https://doi.org/10.1146/annurev.anthro.21.1.93
NANDY, Ashis. A mente não colonizada. (In) CASTRO, Lucia Rabelo (Org.). A imaginação emancipatória: desafios do século 21. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2015.
OHMAE, Kenichi. O fim do Estado-nação. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
OHNUKI-TIERNEY, Emiko. Concepts of Time among the Ainu of the Northwest Coast of Sakhalin. American Anthropologist, v.71, n.3, p.488-492, 1969. DOI: https://doi.org/10.1525/aa.1969.71.3.02a00090
PAIVA, Daniel. Teorias não-representacionais na geografia I: conceitos para uma geografia do que acontece. Finisterra, v. LII, n.106, p.159-168, 2017. DOI: https://doi.org/10.18055/Finis10196
PAIVA, Daniel. Teorias não-representacionais na geografia II: métodos para uma geografia do que acontece. Finisterra, v. LIII, n.107, p. 159-168, 2018. DOI: https://doi.org/10.18055/Finis10197
PYKETT, Jessica. Geography and neuroscience: critical engagements with geography´s “neural turn”. Transactions of the Institute of British Geographers, v.43, n.2, p.154-169, 2018. DOI: https://doi.org/10.1111/tran.12213
QUEIROZ FILHO, Antônio Carlos. A edição dos lugares: sobre as fotografias e a política espacial das imagens. Educação Temática Digital, v.11, n.2, p.33-53, Jan./Jun., 2010. DOI: https://doi.org/10.20396/etd.v11i2.883
RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. São Paulo: Khedyr, 2011.
ROSENCRANCE, Richard. The rising of the trading State. New York: basic Books, 1986.
ROSENDAHL, Zeny. Tempo e temporalidade, espaço e espacialidade: a temporalização do espaço sagrado. Cadernos de Geografia – Coimbra FLUC, n.37, p.33-41, 2018. DOI: https://doi.org/10.14195/0871-1623_37_3
ROWNTREE, Lester. Cultural/humanistic geography. Progress in Human Geography, v.10, n.4, p.580-586, 1986. DOI: https://doi.org/10.1177/030913258601000408
ROWNTREE, Lester. Orthodoxy and new directions: cultural/humanistic geography. Progress in Human Geography, v.12, n.4, p.575-586, 1988. DOI: https://doi.org/10.1177/030913258801200409
SCHIVELBUSCH, Wolfgang. Railroad Space and Railroad Time. New German Critique, n.14, p.31-40, Spring, 1978. DOI: https://doi.org/10.2307/488059
SAÏD, Edward. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia de Bolso, 2007.
SANGUIN, André Louis. Renascimento Institucional e o futuro da geografia política na França a partir da década de 1970. Revista Acta Geográfica, Edição Especial de Geografia e Geopolítica, p.63-81, 2014. DOI: https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v8iee.2352
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço. São Paulo: Edusp, 2012.
SILVA, Leonardo Luiz Silveira da. Certos aspectos da economia em cidades de fronteira: o caso das cidades gêmeas de Brasiléia, Epitaciolândia e Cobija. Geografia em Questão, v.10, n.1, p.115-134, 2017.
SILVA, Leonardo Luiz Silveira da. As duas faces da supressão da experiência histórica. Fortaleza: Revista de História Bilros, v.6, n.11, p.36-55, 2018a.
SILVA, Leonardo Luiz Silveira da. A supressão da geografia no exercício da alteridade. Fortaleza: Geosaberes, v.9, n.17, p.1-13, 2018b. DOI: https://doi.org/10.26895/geosaberes.v9i17.620
SILVA, Leonardo Luiz Silveira da. Paisagem entre textos e intertextos. Tamoios, v.17, n.21, p.129-147, 2021. DOI: https://doi.org/10.12957/tamoios.2021.50280
SILVA, Leonardo Luiz Silveira da. Intermediando representações às margens dos estereótipos do tempo e do espaço. Geonorte, v.13, n.41, p.1-19, 2022a. DOI: https://doi.org/10.21170/geonorte.2022.V.13.N.41.01.19
SILVA, Leonardo Luiz Silveira da. Uma geografia do que acontece. Revista Geográfica Acadêmica, v.16, n.2, p.72-85, 2022b.
SILVA, Leonardo Luiz Silveira da. A excepcionalidade da paisagem e do lugar: a transcendência da (i)materialidade por meio da mediação de subjetividades. Belo Horizonte e Montes Claros: Letramento e Editora IFNMG, 2023a.
SILVA, Leonardo Luiz Silveira da. A crise das representações: repercussões para a geografia. Casa de Geografia de Sobral, v.25, n.3, p.206-221, 2023b. DOI: https://doi.org/10.35701/rcgs.v25.928
SILVA, Leonardo Luiz Silveira da. Elucidando as Teorias não-representacionais. Geotemas, v.13, n.1, p.e02301, 2023c. DOI: https://doi.org/10.33237/2236-255X.2023.4389
SILVA, Leonardo Luiz Silveira da. Espaços-Tempos: uma geografia dos fragmentos da experiência. Belo Horizonte e Montes Claros: Letramento e IFNMG, 2024.
SILVA, Leonardo Luiz Silveira da; SILVA, Larissa Santos Rocha da; COSTA, Alfredo. Os períodos do espaço relativo (in): MARTINS, Fernanda Pereira; PEDROSO, Leonardo Batista. Espaço Geográfico: Diversidade temática e Metodológica. Ituiutaba: Zion, 2021. DOI: https://doi.org/10.29327/535474.1-2
SILVA, Leonardo Luiz Silveira da; COSTA, Alfredo. Reflexões sobre a geografia do afeto: a excepcionalidade identitária em meio às distorções do espaço-tempo. Revista do Departamento de Geografia da USP, v42, e190818, 2022a. DOI: https://doi.org/10.11606/eISSN.2236-2878.rdg.2022.190818
SILVA, Leonardo Luiz Silveira da; COSTA, Alfredo. As identidades como uma quimera de lugares. Revista da Anpege, v.17, n.34, p.50-54, 2022b. DOI: https://doi.org/10.5418/ra2021.v17i34.12063
SILVA, Leonardo Luiz Silveira da; COSTA, Alfredo. A presença da ausência: um paradoxo geográfico. Geousp: Espaço e Tempo, v.26, n.2, p.1-21, e-195614, 2022c. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2022.195614
SILVA, Leonardo Luiz Silveira da; COSTA, Alfredo. Teorias não-representacionais e geografia: reflexões e perspectivas. Geograficidade, v.12, n.2, p.23-42, 2022d.
SILVA, Leonardo Luiz Silveira da; COSTA, Alfredo. Geografias mortas, vivas e espectrais: formas de apreender o espaço. Caminhos de Geografia, v.25, n.97, p.213-230, 2024. DOI: https://doi.org/10.14393/RCG259769096
SILVA, Leonardo Luiz Silveira da; COSTA, Alfredo; SILVA, Larissa Santos Rocha da. Geografia-Pastiche. Geografia, Ensino e Pesquisa, v.26, e.12, p.1-25, 2022. DOI: https://doi.org/10.5902/2236499466324
SILVA, Leonardo Luiz Silveira da; DINIZ, Alexandre Magno Alves. Estereótipos transfronteiriços: olhares entrecruzados de bolivianos e brasileiros das cidades-gêmeas de Guajará-mirim (BRA) e Guayaramerín (BOL). Geografia em Questão, v.12, n.2, p.176-203, 2019.
THRIFT, Nigel. Performance and …. .Environment and Planning A: Economy and Space, v.35, i.11, p.2019-2024, 2003. DOI: https://doi.org/10.1068/a3543a
THRIFT, Nigel. Intensities of feeling: towards a spatial politics of affect. Geografiska Annaler, v.86, i.1, p.57-78, March, 2004. DOI: https://doi.org/10.1111/j.0435-3684.2004.00154.x
THRIFT, Nigel. Non-representacional theory: Space/politics/affect. London: Routledge, 2008. DOI: https://doi.org/10.4324/9780203946565
THRIFT, Nigel.; DEWSBURY, John. Dead Geographies –and how to make them live. Environmental and Planning D: Society and Space, v.18, p.411-432, 2000. DOI: https://doi.org/10.1068/d1804ed
TUAN, Yi-Fu. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. Londrina: Eduel, 2013.
VIRILIO, Paul. Speed and Politics. Los Angeles: MIT Press, 2007.
WISHART, David. Period and region. Progress in Human Geography, v.28, n.3, p.305-319, 2004. DOI: https://doi.org/10.1191/0309132504ph488oa
ZERUBAVEL, Eviatar. The standardization of Time: A Sociohistorical Perspective. American Journal of Sociology, v.88, n.1, p.1-23, 1982. DOI: https://doi.org/10.1086/227631
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Geoconexões
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
O autor na submissão do artigo transfere o direito autoral ao periódico.