PERCEPÇÃO SOCIOAMBIENTAL DO POTENCIAL TURÍSTICO DA REGIÃO GEOGRÁFICA IMEDIATA DE PRINCESA ISABEL – PB

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15628/geoconexes.2024.16919

Palabras clave:

atores sociais, indicadores socioambientais, sociedade e natureza, turismo e meio ambiente

Resumen

Esta pesquisa parte da premissa de que o desenvolvimento do turismo necessita da motivação, inclusão e participação de atores sociais que percebem o potencial turístico local. Sendo assim, objetivou-se avaliar aspectos socioambientais dessa percepção atinentes a dois grupos sociais da Região Geográfica Imediata de Princesa Isabel, caracterizada pelo baixo índice de desenvolvimento humano. Foram aplicados dois questionários semiestruturados: 1) a 5 gestores públicos municipais de turismo; e 2) a 173 famílias de 13 localidades da região. Observaram-se convergências e divergências nas respostas entre os dois grupos, todavia ambos percebem o potencial turístico local e identificam pontos positivos que indicam favorabilidade ao desenvolvimento do turismo, caso este seja implantado. Em síntese, avalia-se que há um potencial turístico na região a ser explorado com o apoio da população local.

Biografía del autor/a

Erickson Melo de Albuquerque, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB

Possui doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB (2018-2022), mestrado em Meteorologia pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG (2014) e graduação em Tecnologia em Geoprocessamento pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB (2012). Atualmente é Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do IFPB, Campus Princesa Isabel, lecionando para os Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão Ambiental e Licenciatura em Ciências Biológicas, as disciplinas de Geoprocessamento, Sistema de Informação Geográfica, Interpolação Espacial e Estratégias de Educação Ambiental; para o Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Meio Ambiente a disciplina de Geoprocessamento; e para o Curso de Especialização em Gestão Ambiental de Municípios a disciplina de Geoprocessamento Aplicado aos Estudos Ambientais. Possui experiência em Geociências, com ênfase em análise espacial, modelagem biofísica, mapeamento colaborativo e processamento digital de imagens.

Marinete dos Santos Souza, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB

Tecnóloga em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Campus Princesa Isabel.

Eduardo Rodrigues Viana de Lima, Universidade Federal da Paraíba - UFPB

Bacharel em Geografia pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB (1984), Mestre em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE (1990), Doutor em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP (Rio Claro) (2000) e fez Pós-Doutorado na Universidade de Sevilla - Espanha. Consultor ´ad hoc´ de 5 agências de fomento e revisor de 42 periódicos científicos, professor titular da Universidade Federal da Paraíba, Vice-coordenador do Núcleo de Políticas Públicas e Desenvolvimento Sustentável (NPDS-UFPB) e Coordenador do Doutorado do PRODEMA/UFPB. Tem experiência na área de Geografia, atuando principalmente nos seguintes temas: geoprocessamento, desertificação, sensoriamento remoto, ordenamento territorial, planejamento ambiental e indicadores.

Citas

ALBUQUERQUE, E. M; LIMA, E. R. V.; SOUSA, M. F. B. Proposta de mapeamento e de análise geoespacial do patrimônio turístico da Região Geográfica Imediata de Princesa Isabel - PB. Caderno de Geografia, v. 33, n. 74, p. 880-909, 2023. DOI: 10.5752/p.2318-2962.2023v33n74p880.

ALMEIDA, M. V. de; Matriz de Avaliação do Potencial Turístico de Localidades Receptoras. Turismo em Análise. USP, v. 20, n. 3, p. 541-561, 2009.

BRÁS, M.; RODRIGUES, V. Turismo e crime: efeitos da criminalidade na procura turística. Tourism & Management Studies, n 6, p.59-68, 2010. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=3887960. Acesso em: 20 fev. 2024.

BENI, M. C. Análise estrutural do turismo. 11ª ed. Rev. e atualizada. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2006.

CARVALHO, S.M.S. A percepção do turismo por parte da comunidade local e dos turistas no município de Cajueiro da Praia - PI. Turismo em Análise, v. 21, n. 3, p. 470-493, online, 2010. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rta/article/view/14228/16046. Acesso em: 28. mar. 2023.

COUTINHO, A. C. A.; NÓBREGA, W. R. M.; FAZITO, M. Turismo e medo do crime: reflexões sobre a política de desenvolvimento urbano no centro histórico de Natal/RN. Novos Cadernos NAEA, v. 23, n. 3, p.81-104, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/9523. Acesso em: 20 fev. 2024.

CUNHA, L. Avaliação do Potencial Turístico. Cogitur, Journal of Tourism Studies, [S.l.], v. 1, n. 1, jan. 2008. Disponível em: https://recil.ensinolusofona.pt/bitstream/10437/384/1/artigo_liciniocunha.pdf. Acesso em: 23 fev. 2024.

DANTAS, N. L. S.; DANTAS, A. V. S. Percepção dos impactos do turismo na comunidade de Pitangui (RN). Ateliê do turismo. v. 5, n. 2, p. 129-146, Campo Grande, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufms.br/index.php/adturismo/article/view/13177. Acesso em: 28 mar. 2023.

FREIRE, P. M. O.; ALMEIDA, F. A. B. Ecoturismo, educação ambiental crítica e formação de sujeitos ecológicos: convergências e desafios. Revista Brasileira de Ecoturismo, São Paulo, v.11, n.4, p.561-587, ago2018/jan 2019.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE Cidades, c2023. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/. Acesso em: 19 fev. 2024.

LAYRAGUES, P. P.; LIMA, G. F. C. As macrotendências político-pedagógicas da educação ambiental brasileira. Ambiente & Sociedade, v. 17, n. 1, p. 23-40, São Paulo, 2014.

MEDEIROS, J. L. de; SILVA, E. G. da; ARAUJO, F. S. G.; BARRETO, L. M. T. da. Comprometimento dos stakeholders no turismo: uma análise do desenvolvimento do Geoturismo no município de Gurjão (Paraíba, Brasil). Turismo & Sociedade, v. 8, n. 1, p. 38-57, Curitiba, 2015. DOI 10.5380/tes.v8i1.34495.

MIDLEJ; M. M. B. C.; CARNEIRO, E. dos R. Como desenvolver o semiárido baiano a partir do turismo sertanejo? Revista Cultura e Turismo. a. 5, n. 1, p. 114-125, online, 2011. Disponível em: http://periodicos.uesc.br/index.php/cultur/article/view/273. Acesso em: 25 fev. 2022.

PNUD BRASIL; IPEA; FJP. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. 2010. Disponível em: http://www.atlasbrasil.org.br/consulta/planilha. Acesso em: 18 ago. 2022.

RAOSOFT®.Inc. Raosoft: Simple size calculator, c2004. Disponível em: http://www.raosoft.com/samplesize.html. Acesso em: 28 mar. 2023.

RIBEIRO, T. de L. S.; KEVIN, K. S.; COSTA, B. K.; URDAN, A. T. Percepções de stakeholders sobre o turismo: um estudo no município de São Sebastião, SP. Tur., Visão e Ação, v. 22, n. 2, p.334-354. Balneário Camboriú: Univali, mai./ago., 2020. Disponível em: https://periodicos.univali.br/index.php/rtva/article/view/16642. Acesso em: 28 mar. 2023.

RODRIGUES, L. C. Turismo em espaços urbanos: processos de turistificação no Nordeste brasileiro e no Caribe Mexicano. Revista Iberoamericana de Turismo, v. 5, n. especial, p.81-104, 2015.

RODRIGUES, K.; SEREIA, D. A. O.; OBARA, A. T. Estudos de percepção ambiental em Unidades de Conservação: uma revisão sistemática da literatura. Revista Ambiente & Educação, v. 28, n. 2, 2023. DOI: 10.14295/ambeduc.v28i2.15768.

SEN, A. K. Desenvolvimento como liberdade. Tradução: MOTTA, L. T.; revisão técnica: MENDES, R. D. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

SCHUSSEL, ZGL. Turismo, desenvolvimento e meio ambiente. In: BRASILEIRO, MDS., MEDINA, JCC., and CORIOLANO, LN., orgs. Turismo, cultura e desenvolvimento [online]. Campina Grande: EDUEPB, 2012. pp. 99-121. ISBN 978-85-7879-194-0. Disponível em: http://books.scielo.org. Acesso em: 20 fev. 2024.

Publicado

02/09/2024

Cómo citar

ALBUQUERQUE, Erickson Melo de; SOUZA, Marinete dos Santos; RODRIGUES VIANA DE LIMA, Eduardo. PERCEPÇÃO SOCIOAMBIENTAL DO POTENCIAL TURÍSTICO DA REGIÃO GEOGRÁFICA IMEDIATA DE PRINCESA ISABEL – PB. Geoconexões, [S. l.], v. 2, n. 19, p. 434–454, 2024. DOI: 10.15628/geoconexes.2024.16919. Disponível em: https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/geoconexoes/article/view/16919. Acesso em: 26 dic. 2024.