A MOTIVAÇÃO COMO CONDICIONANTE À QUALIDADE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE: UM ESTUDO DE CASO EM MOSSORÓ/RN.

Autores

  • José Rodrigues Paiva Neto Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN
  • Maria Antunizia Gomes IFRN

DOI:

https://doi.org/10.15628/empiricabr.2015.3806

Palavras-chave:

Gestão Pública. Motivação. Usuário.

Resumo

A sociedade tem exigido maior qualidade na prestação dos serviços públicos e, por decorrência, uma consecução de resultados sociais satisfatórios. Assim, este trabalho buscou analisar como a motivação se manifesta no serviço público, especificamente em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), Mossoró/RN, pretendendo investigar, através de estudo de caso, quais os fatores motivacionais se encontram mais presentes e quais características devem existir no ambiente de trabalho para torná-lo motivador e eficiente. Nesse sentido, realizou-se pesquisa quantitativa utilizando-se de questionário com perguntas fechadas como instrumento de coleta, aplicado aos servidores da UBS. Os resultados serviram para a compreensão de quanto a motivação funciona como condicionante fundamental para o desenvolvimento das atividades laborais, para a qualidade dos serviços oferecidos e para a satisfação dos usuários. Ainda, demonstrou a necessidade de as instituições públicas promoverem políticas que favoreçam a motivação como condicionante à qualidade na atenção primária em saúde, considerando os servidores públicos como atores interessados e merecedores de estrutura de trabalho adequada, qualificação profissional permanente e remuneração condizente com o mercado de trabalho, de maneira a lhes propiciar qualidade de vida como retorno de suas atividades laborais e, principalmente, cumprirem o papel social oferecendo ações de qualidade aos usuários dos serviços básicos de saúde.

Referências

ANTUNES, A.V.; SANT'ANNA, L.R. Satisfação e motivação no trabalho do enfermeiro. RevBrasEnferm 1996; 49(3): 425-34.

BERGAMINI, C.W. Motivação nas Organizações. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2008

BERGUE, Sandro Trescastro. Comportamento Organizacional. 2.ed.Brasília: CAPES: UAB, 2012.

BRUNELLI, Maria da Graça Mello. Motivação no Serviço Público. Monografia (Especialização em MBA em Gestão Pública). Porto Alegre/RS, 2008. Disponível em: <http://lproweb.procempa.com.br>. Acesso em: 02 de mai. de 2015.

CHIAVENATO, Idalberto. Decorrências da teoria das relações humanas: dando importância aos grupos. In: Introdução à teoria geral da administração das organizações. Edição compacta, 3.ed.rev. atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

________ Teoria Geral da Administração. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2002.

________ Gerenciando pessoas: o passo decisivo para a administração participativa. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

________ Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

________ Gerenciando Pessoas: Transformando o executivo em um excelente gestor de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

_______ Administração Geral e Pública. Barueri-SP: Manole, 2012.

COLLIS, Jill; HUSSEY, Roger. Pesquisa em administração: um guia prático para alunos de graduação e pós-graduação. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio versão 5.0. Edição revista e atualizada: Dicionário eletrônico. CD-ROM. Curitiba: Positivo, 2006.

FERREIRA, Victor C. Paradela; CARDOSO, Antônio S. Rito; CORRÊA, Carlos J.; FRANÇA, Célio Francisco. Modelo de gestão. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.

LACOMBE, F.J. M. Recursos Humanos: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2005.

MASLOW, A. Introdução à psicologia do ser. Rio de Janeiro: Eldorado; 1968.

MAXIMIANO, A.C.A. Introdução a Administração. Atlas. 6 ed. São Paulo, 2004.

MINAYO, M.C.S. O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12. Ed. São Paulo – Rio de Janeiro: HUCITEC-ABRASCO, 2010.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012.

MURRAY, E.J. Motivação e emoção. 5a.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1986. p. 11-21.

NEVES, José Luis. Pesquisa qualitativa – características, usos e possibilidades. Caderno de pesquisas em administração, São Paulo, V.1, N° 3, 2° SEM/1996. Disponível em: <http://www.dcoms.unisc.br/portal/upload/com_arquivo/pesquisa_qualitativa_caracteristicas_usos_e_possibilidades.pdf>. Acesso em: 02 de mai. de 2015.

ROBBINS, Stephen Paul. Comportamento Organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

SCHEIN, E. Psicologia organizacional. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 1992.

SILVA, W. R. da, RODRIGUES, C. M. C. Motivação nas organizações. São Paulo: Atlas, 1999.

SOTO, Eduardo. Comportamento organizacional: o impacto das emoções. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.

VIEIRA, M. J. Imagem cultural e motivação na escolha da enfermagem. Aracaju: EDUFS/ Fund. Oviêdo Teixeira; 2002. p. 19-50.

Publicado

08-01-2016

Edição

Seção

Artigos