PROPI - Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação, IX Congresso de Iniciação Científica do IFRN

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A DIALÉTICA PROLETÁRIA: CONFLUÊNCIAS E FRONTEIRAS DOS DISCURSOS DE MARX E BRECHT NO UNIVERSO DA PEÇA “A SANTA JOANA DOS MATADOUROS”
Pablo Moreno Capistrano

Última alteração: 2013-06-23

Resumo


O presente artigo visa identificar as confluências e fronteiras dos discursos do jovem Marx do Manifesto de 1848 e do Bertolt Brecht de Santa Joana. Através da uma metodologia de literatura comparada, buscar-se-á demonstrar que ambos convergem para um mesmo objetivo: contestar o sistema econômico vigente, denunciando suas consequências mais desumanas, ao mesmo tempo em que exalta um ideal comunista baseado nos valores iluministas de liberdade, igualdade e fraternidade. Procurar-se-á, pois, evidenciar, com uma análise concisa de trechos da peça “A Santa Joana dos Matadouros”, que a mesma apresenta, em suma, tropos retóricos e elementos estilísticos e filosóficos que a conectam com um tipo de teatro engajado típico do período histórico em que as utopias de construção do socialismo real ainda alimentavam as massas de trabalhadores no ocidente. A analogia entre o Manifesto Comunista de Marx e Engels e a peça de Brecht pode ser assim elucidada em aspectos tanto estruturais e literários quanto históricos e filosóficos, o que permite encontrar no universo da literatura a tradução de um manifesto político na forma da mais pura arte teatral.


Palavras-chave


Política,Literatura, Marx, Brecht, Teatro Épico

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