Editorial

Autores

  • Elisangela Cabral Meireles
  • João Maria Filgueira

DOI:

https://doi.org/10.15628/empiricabr.2009.376

Resumo

Caro leitor, A revista Observatório – Monografias em Comércio Exterior surge como instrumento, catalisador dos resultados para a política brasileira de comércio exterior, e em especial, para o comércio exterior norteriograndense, visto que oferece por meio das produções acadêmicas, na forma de artigos científicos, percepções, diagnósticos, e alternativas que colaboram para realinhar as estratégias dos indivíduos, das empresas e, do Governo – os agentes que impulsionam o Sistema, na busca por novos mercados exógenos. Na atualidade, as ações de comércio exterior, principalmente, focadas nas exportações, interessam a todos os países e a todos os portes de empresas. Constituem-se em oportunidades interessantes ao setor público e à iniciativa privada, para o comércio de bens e serviços. Em se tratando do Brasil, observa-se uma diversidade de ações que são realizadas de forma incisiva no âmbito das políticas públicas, incluindo os programas para incentivo às exportações, a promoção comercial, a inserção dos organismos fomentadores da ação exportadora, entre outros incrementos importantes. Crescem também as parcerias público-privadas, para incrementar o acesso ao negócio e escoamento dos produtos. Desenvolvem-se, portanto, ações estratégicas para aperfeiçoar a participação brasileira no mercado mundial (na atualidade correspondendo 1,25%), cada vez mais exigente por diferenciais competitivos. Todavia, para que os ganhos produtivos e competitivos sejam crescentes, tanto para as empresas, como para o setor público, algumas relações entre indicadores devem ser melhoradas, tanto em âmbito nacional, como regional-local, a exemplo da participação das exportações brasileiras, no conjunto do PIB do País e, da relação dessas exportações em relação ao agregado das exportações mundiais; para o Brasil faz-se urgente ampliar as quatro macrometas da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP); para o RN faz-se exigível incrementar os segmentos produtivos tradicionais (a exemplo da fruticultura, carcinicultura, do petróleo), assim como avançar tecnologicamente em outros segmentos, de potencial competitivo, a exemplo do açúcar; ceras, essências e aromas; flores, dentre outros não menos importantes. Esta edição traz uma série de artigos que convergem para o raciocínio de que é possível ampliar o horizonte do governo e das empresas e, por conseguinte, as cifras das balanças, comercial e de serviços, condição essencial à integração produtiva. Versando sobre as relações do Comércio Internacional, a partir das proposições da Logística, do Direito, da Economia, das Relações Diplomáticas Internacionais, da Gestão Pública, da Administração, da Gestão Financeira, entre outras abordagens, os artigos desta edição apontam para a exigência por continuar investindo na produtividade e competitividade das nossas economias, buscando alternativas à crise econômica global, que se instalou no Século XXI. Sendo assim, de todas as proposições científicas, nessa versão dispostas, fica a mensagem que a solução não é reduzir as ambições de crescimento, mas sim, aprofundá-las, realinhando as estratégias dos indivíduos, das empresas e, do Governo, na busca por novos mercados. Fortalecer a integração é a chave para conquistar o comércio global! Boa leitura!

Publicado

10-03-2010

Edição

Seção

Editorial