A LOGÍSTICA NA EXPORTAÇÃO DA INDÚSTRIA DO PESCADO NO RIO GRANDE DO NORTE
DOI:
https://doi.org/10.15628/empiricabr.2015.3339Palavras-chave:
Indústria do Pescado, Logística, Competitividade.Resumo
O setor de pesca do Rio Grande do Norte traz benefícios sociais e econômicos para o Estado. O território potiguar é um dos maiores produtores de pescado (em especial do atum) do país, seja na forma artesanal ou industrial. O setor pesqueiro gera 40 mil empregos diretos no estado. Todavia, carece de investimentos significativos em infraestrutura logística. Objetivando melhorar o escoamento da produção, e assim manter a capacidade competitiva, investimentos em obras como a do terminal pesqueiro e do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante poderiam contribuir na alavancagem deste segmento produtivo. Em função das características dos produtos, em especial o grau de perecibilidade destes, a consecução dos investimentos reduziria o tempo de transporte, que é um fator decisivo para a exportação do pescado. Inicialmente fez-se uma revisão da literatura nos temas correlatos à competitividade setorial como transporte, movimentação e cadeia produtiva do pescado, para servir de base para a definição da metodologia e operacionalização da pesquisa em análise do discurso, da qual participaram três gestores de empresas, por meio de entrevistas semiestruturadas. Destacam-se entre os resultados das análises a capacidade de adaptação das empresas locais a situações novas de modelo de negócios e a fragilidade estrutural no tocante a infraestrutura e tecnologia. Conclui-se que a atual condição da infraestrutura e dos meios logísticos, não são suficientes para o crescimento da atividade do Estado, requerendo das organizações públicas vinculadas ao setor e das empresas uma maior articulação na busca pela superação dos gargalos.Referências
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