ANÁLISE DOS CONFLITOS DE USO DO SOLO NA MICROBACIA DO RIO GUAJIRU MEDIANTE TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS SENTINEL-2

Autores

  • Michele Barbosa Rocha Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
  • Jairo Rodrigues Souza Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.15628/geoconexoes.2019.9195

Palavras-chave:

Bacia hidrográfica. Sensoriamento remoto. Uso e ocupação do solo. Microbacia do rio Guajiru.

Resumo

O proposito deste artigo foi apresentar os resultados da análise dos conflitos de uso do solo na microbacia do Rio Guajiru utilizando imagens Sentinel-2, dados de campo e o software ArcMap na versão 10.5. O rio Guajirú é o principal rio da margem direita da Lagoa de Extremoz, localizada na Bacia Hidrográfica do Rio Doce. Abrangendo os municípios de Ceará Mirim, São Gonçalo do Amarante e Ielmo Marinho, localizados no Estado do Rio Grande do Norte apresentando uma área de 21.502,704 hectares, equivalendo uma área de 215,027 04 km2. Foi realizado o mapeamento das classes de uso do solo com auxilio do NDVI. Os resultados mostraram que a microbacia se encontra degradada devido o desmatamento para atividades agropastoris. Com base no mapa de uso e ocupação do solo na microbacia foi possível constatar que os campos antropizados ocupam 35,23% e as pastagens 18,88% ou seja maior parte da microbacia do Rio Guajiru se encontra entronizada.

Referências

CHAGAS, L.M. F.das. Caracterização do Uso e Ocupação da Bacia do RioDoce/RN. 1997. 105 f. Monografia (Graduação em Geografia) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 1997.

COSTA, F.R. da.; SOUZA, R.F. de.; SILVA, S.M.P. da. Análise comparativa de metodologias aplicadas à delimitação da bacia hidrográfica do rio doce –RN. Soc. & Nat., Uberlândia, v 28, n. 3, p. 429-442, dez. 2016.

FAUSTINO, A.B.; RAMOS, F. F.; SILVA, S.M.P. da. Dinâmica temporal do uso e cobertura do solo na Bacia Hidrográfica do Rio Doce (RN) com base em Sensoriamento Remoto e SIG: uma contribuição aos estudos ambientais. Sociedade e Território, Natal, v. 26, n. 2, p. 18 – 30, dez. 2014.

LIMA, M. das G. Caracterização da Bacia do Rio Doce, Natal/RN. 2005. 87 f. Monografia (Graduação em Geografia) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2005.

MARRAFA, V. de O. Análise e discussão sobre a possível criação de uma unidade de conservação na bacia hidrográfica do Rio Doce. 2017. 56 f. Monografia (Graduação em engenharia ambiental) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, centro de tecnologia. Natal, 2017.

MOREIRA, M. A. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação.4. Ed. Viçosa, MG: ED. UFV 2011, 422p.

MOREIRA, F. D. Geotecnologia aplicada à sub-bacia hidrográfica do Rio Piauitinga e suas relações ambientais. 2008. 101 f. Dissertação (mestrado em geografia) – Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2008.

PALERMO, Marco Antonio. Gerenciamento ambiental integrado. Annablume; São Paulo 2006.

PAISE, A. e (Orgs). Conservação da biodiversidade com SIG. São Paulo: oficina de textos, 2012.

PIRES, J. S.R., SANTOS, J.E., DEL PRETTE, M. E. A utilização do conceito de bacia hidrográfica para a conservação dos recursos naturais. In: SCHIAVETTI, A. CAMARGO, A. F.M. Conceitos de bacias hidrográficas: Teorias e aplicações. Ilhéus: Editus, 2008. p.17-35.

PINA, M. de F. de. SANTOS, S. M. Conceitos básicos de Sistemas de Informação Geográfica e Cartografia aplicada à saúde. 20. ed. OPAS – Brasília, 2000.

BOTELHO, R. G. M,. SILVA, A. S. da. (Orgs.)A. C. GUERRA, A. J. T. Bacia hidrográfica e qualidade ambiental. In: BOTELHO, R. G. M,. SILVA, A. S. da. (Orgs.). Reflexões sobre a geografia física no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand, 2004.p.159-17

Downloads

Publicado

03-01-2020

Como Citar

ROCHA, Michele Barbosa; SOUZA, Jairo Rodrigues. ANÁLISE DOS CONFLITOS DE USO DO SOLO NA MICROBACIA DO RIO GUAJIRU MEDIANTE TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS SENTINEL-2. Geoconexões, [S. l.], v. 2, p. 28–40, 2020. DOI: 10.15628/geoconexoes.2019.9195. Disponível em: https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/geoconexoes/article/view/9195. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS