PROPI - Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação, IX Congresso de Iniciação Científica do IFRN

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A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO FILME CIDADE DE DEUS
Elis Betânia Guedes da Costa

Última alteração: 2013-06-22

Resumo


Muitos defendem que há uma língua falada padrão, correta, que deve ser respeitada por todos e por todos falada, esquecendo-se, assim, das variações linguísticas presentes em nosso país, e de que não há, em hipótese alguma, uma língua portuguesa falada correta. Essa ideia gera um grave problema: o preconceito linguístico, que afeta os falantes das variantes ditas “não padrão”, incorretas, fazendo com que eles mesmos desprestigiem sua maneira de falar, envergonhando-se de sua cultura. Considerando esses fatores, o presente trabalho tem como objetivo

analisar a variação linguística mostrada no filme Cidade de Deus, tido como romance naturalista, quando descreve o modo de vida de seus personagens. Podemos sentir em todo o filme o realismo. O autor adapta sua linguagem através de uma minuciosa pesquisa linguística (diálogos, termos, gírias, palavrões) que permite, juntamente com a realidade dos fatos, estruturar seu romance e apresentar ao telespectador uma trama independente de qualquer sentimentalismo que possa amenizar a crueza imutável dos acontecimentos.



Palavras-chave


Variação linguística; Cidade de Deus; Preconceito linguístico.

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