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ESTUDO DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL A PARTIR DE GIRASSOL IRRIGADO COM ÁGUA SALOBRA NO SEMIÁRIDO DO RIO GRANDE DO NORTE
Última alteração: 2013-06-24
Resumo
A maior parte de toda energia consumida no mundo provém do petróleo cru, do carvão e do gás natural. Essas são fontes limitadas de energia e com previsão de esgotamento no futuro. Portanto, a busca por fontes alternativas de energia é de suma importância. Nesse contexto, destaca-se a presença do biodiesel, um combustível biodegradável e renovável, obtido de fontes como óleos vegetais e gorduras animais. Atrelado a isso, verificamos uma considerável quantidade de água subterrânea salobra no semiárido do Rio Grande do Norte, que são pouco exploradas, mas que podem ser utilizadas na irrigação controlada de plantas oleaginosas, as quais são fontes de óleos vegetais para a produção do biodiesel. Sendo assim, o estudo visa avaliar a gestão ambiental da produtividade de culturas oleaginosas em condições adversas de clima, solo e água. A pesquisa se estruturou por meio de uma revisão bibliográfica, além de visitas técnicas, análises em laboratório e atividades em campo. Através das análises de diversas sementes oleaginosas, o girassol, da cultivar catissol 01, configurou-se como a mais resistente e com melhor adaptação à condições adversas. Atualmente, ela se encontra em fase de plantio na região rural de São Paulo do Potengi, especificamente, na comunidade de Riacho Salgado, onde uma parte da água utilizada é resultante da dessalinização de águas subterrâneas. O processo de dessalinização não é 100% eficaz, resultando em um rejeito com altas concentrações de sais, que não serve para consumo humano, mas para utilização na agricultura. É esse rejeito, antes sem utilidade, que promove a irrigação do girassol. Em suma, é esperada que a produção de biodiesel na região do semiárido cresça com o uso de irrigação com água salobra proveniente de poços ou de rejeito de dessalinizadores.
Palavras-chave
Biocombustível, Girassol, Água salobra, Germinação.
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