A literatura é parte integrante da cultura e como tal deve ser pensada em relação ao ser humano e sua expressão. A função maior da literatura é a conscientização, essa dada por palavras, para convencê-los de seu pensamento. Esta é uma manifestação artística e difere das demais manifestações pela maneira como se expressa, pela matéria-prima com que trabalha: a linguagem verbal, a “palavra”. Nesse artigo iremos ver o leque de possibilidades que a literatura traz, o que a “palavra” pode remeter ao ser humano. A conscientização é uma das funções da literatura e o ficcionalismo é um dos modos de descrevê-la, pois os alunos apreciam o lúdico, o viajar por outros mundos, mas com elementos da realidade, fazendo com que o leitor – através de sua leitura e imaginação – vislumbre esta fronteira tão tênue entre ficção e realidade por meio da literatura. Este trabalho analisa a melhora funcional que o ensino da literatura alcançará nas escolas se aluno, professor e a instituição de ensino atuarem em conjunto, propiciando práticas viáveis, lúdicas e reflexivas na leitura do texto literário. Quanto a essa relação de ensino-aprendizagem (aluno, professor e escola), a escola precisa ser um sistema, pensante e flexível, aberto a comunidade que se insere. Só assim o aluno e professor estarão sujeito a mudanças que qualificarão o ensino da literatura, e essas mudanças também irão ajudá-los a gerir e relacionar-se com novas informações, que fará todos aguçarem seu conhecimento e saber. Portanto, se tivermos uma literatura vista de forma mais lúdica, prazerosa, contextualizada, sem dúvida a funcionalidade da mesma melhorará consideravelmente. Afinal, a literatura não pode ser reduzida ao absurdo.