Última alteração: 2013-06-23
Resumo
A energia é um dos insumos básicos das atividades econômicas, assim, se a economia está aquecida, temos que gerenciar energia para evitar que, em futuro próximo, esse recurso seja limitado a ponto de impedir o crescimento econômico do país. Essa preocupação faz o mundo mostrar um interesse cada vez maior na conservação, segurança e eficiência energética. Nesse cenário, o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica ( PROCEL), foi criado pelo governo federal, e executado pela Eletrobrás, com o objetivo de promover a racionalização do consumo de energia elétrica, para combater o desperdício e reduzir os custos e os investimentos setoriais, aumentando a eficiência energética. Com base no sub-programa PROCEL EPP (Eficiência Energética nos Prédios Públicos), esse trabalho visa elaborar e apresentar um pré-diagnóstico do prédio do IFRN –câmpus Zona Norte, como unidade do setor público, de modo a identificar o potencial de economia de energia elétrica nos sistemas de climatização que utilizem aparelhos de ar-condicionado do tipo janela ou split, bem como o nível de eficiência desses sistemas, que, junto com a avaliação da envoltória do prédio, compõe a ENCE( Etiqueta Nacional de Conservação de Energia). Convêm ressaltar que os prédios públicos representam mais de 8% do consumo de energia elétrica do país e que os maiores responsáveis por esse consumo são os sistemas de iluminação e climatização. Até o presente, a pesquisa foi aplicada ao sistema de condicionamento de ar no bloco B desse câmpus, tudo conforme o Regulamento Técnico de Qualidade para Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C). Os resultados refletem que não houve uma preocupação com a eficiência energética dos sistemas de climatização do câmpus, tampouco especificação da carga térmica adequada para cada ambiente. Além disso, a maioria dos condicionadores de ar apresenta índice de eficiência diferente da “Classificação A” (Selo PROCEL) do Programa Brasileiro de Etiquetagem, desenvolvido pelo Inmetro. Por fim, concluiu-se que, ainda sem um estudo sobre iluminação, há margem para redução do consumo de energia elétrica do câmpus, se houver uma melhoria na eficiência energética dos sistemas de climatização.
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