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QUANTIFICAÇÃO DA MICROBIOTA FÚNGICA PRESENTE EM PLANTAS MEDICINAIS COMERCIALIZADAS EM FEIRA POPULAR DE CURRAIS NOVOS - RN
Última alteração: 2013-06-23
Resumo
Apesar da ampla aceitação e eficácia reconhecida pela OMS, a qualidade das plantas medicinais disponíveis ao consumidor nas feiras livres pode não ser adequada, dada a presença potencial de contaminantes biológicos, em especial de fungos. O presente trabalhou objetivou a quantificação da presença de bolores e leveduras em amostras de pepaconha (raiz), cumaru (casca), cajueiro (casca), ameixa (casca) e boldo (folha), disponíveis ao consumidor na feira livre da cidade de Currais Novos. Os resultados obtidos foram cruzados com os limites recomendados pela OMS, classificando as amostras como adequadas ou não ao consumo por humanos. Foram quantificadas as densidades de bolores e leveduras presentes nas amostras (Agar Batata Dextrosado acidificado (PDA), incubadas a 25±1°C/5dias). Foram observadas contagens variáveis, de 6,0x102 a 5,0x106 UFC/g, em concordância com a planta testada. A menor contagem foi observada entre as amostras de boldo. As maiores contagens por sua vez, foram observadas entre as cascas de cajueiro. Cem por cento das amostras de ameixa, cajueiro, pepaconha e cumarú foram consideradas inadequadas ao consumo humano.
Palavras-chave
bolores e leveduras, contaminação, seridó, etnobotânica
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