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Este artigo visa analisar a obra Harry Potter e a Pedra Filosofal, da escritora J. K. Rowling, dentro do contexto social da Escola de Magia Hogwarts a partir de estudos sociológicos sobre os conceitos de raça, etnia, preconceito e segregação social (GIDDENS, 2005), além de estudos sobre a concepção de raça na perspectiva biológica (BARBUJANI, 2007), e da relação entre a literatura e a sociedade (CANDIDO, 2010; FACINA, 2004). A obra em análise também foi relacionada com pesquisas acerca das primeiras concepções de mundo racista cientificamente fundamentadas e suas influências nos conflitos raciais que marcaram o século XIX e XX (NETO, 2009), bem como sobre o preconceito e a segregação social e racial presentes na obra de J. K. Rowling (BASSHAM, 2011; NEIL, 2006). Dessa forma, a partir dos estudos sobre os textos teóricos, verificou-se que a autora utilizou-se dos personagens, tanto os do mundo real quanto os do mundo da magia, como forma de protesto contra o preconceito racial e social, retratando a realidade de forma prazerosa e criativa. Este trabalho é resultado do projeto “Segregação Social em Hogwarts: Uma Análise Sociológica da Obra Harry Potter e a Pedra Filosofal” financiado pelo CNPq durante ano de 2012 e realizada no IFRN - Campus Pau dos Ferros.

literatura; preconceito; segregação social; segregação racial.