Há muitos anos a integração de pessoas com deficiência visual na sociedade enfrenta vários problemas. A falsa ideia de incapacidade decorre não só da dificuldade natural que essa deficiência acarreta a seu portador, mas também de uma sociedade pouco adaptada a essa realidade. A prática de esportes por deficientes visuais possibilita a interação do indivíduo com a sociedade. O incentivo da autonomia e independência pela prática da natação permite que a pessoa com deficiência visual agregue, organicamente, benefícios e melhorias à sua qualidade de vida. O presente trabalho tem como principal motivação a construção de um protótipo eletrônico que auxilie na prática de natação por cegos ou pessoas com baixa visão.  O protótipo consiste de sensores fotoelétricos que acionam motores vibratórios quando um obstáculo é detectado. As vibrações possuem intensidade inversamente proporcional a distancia do objeto detectado, sendo interpretadas pelo usuário que poderá tomar decisões em seu trajeto. O instrumento de detecção será posicionado em um dos braços do usuário, de forma que possa detectar os limites da piscina.