MOVIMENTOS DO PENSAMENTO: CENÁRIOS DA FILOSOFIA DO CORPO NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.15628/dialektike.2015.3047Keywords:
Filosofia do Corpo, Corpo, Educação, Filosofia no Brasil.Abstract
O presente artigo tem por objetivo apresentar um panorama geral dos estudos de Filosofia do Corpo no Brasil. Partimos de uma contextualização filosófica acerca desse domínio de estudos para, em seguida, descrever a paisagem histórica de seu percurso no país. Posteriormente, apresentamos um recorte das pesquisas desenvolvidas no país de 2011 a 2012, concentrando-nos nos âmbitos dos programas de pós-graduação em Filosofia e em Educação. Por fim, analisamos as implicações epistemológicas dos atuais estudos e traçamos possibilidades de sua continuidade no cenário brasileiro de investigação.
References
ANDRADE, Oswald. Manifesto antropófago. In: TELES Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia e modernismo brasileiro: apresentação e crítica dos principais manifestos vanguardistas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
ANDRIEU, Bernard. Donner le vertige : les arts immersifs. Montréal : Liber, 2014.
______. Introduction. In: ______ Philosophie du corps: Expériences, interactions et écologie corporelle. Paris: Vrin, 2010.
______. Quelle épistémologie du corps ? Corps, 2006/1, n° 1, p. 13-21.
______. La nouvelle philosophie du corps. Ramonville Saint-Agne: Éditions Érès, 2002.
______. Le corps dispersé: Une histoire du corps au XXe siècle. Paris: L’Harmattan, 1993.
______. No corpo de minha mãe: método emersivo. Natal: Editora do IFRN, 2015 (no prelo).
______ ; NOBREGA, T.P. Amérique du sud. In : ______ (org.). Philosophie du sport. Paris : L’Harmattan, 2015.
ARAÚJO, A. C.; MELO, J. P. Entrelaçamento entre jogos olímpicos, educação e educação física escolar no Brasil. In: MOREIRA, W.; BENTO, J. (Orgs.). Citius, Altius, Fortius: Brasil, esportes e jogos olímpicos. Belo Horizonte: Casa da Educação Física, 2014.
BARREIRA, C. & MASSIMI, M., 2008, O combate subtrativo: a espiritualidade do esvaziamento como norte da filosofia corporal no Karate-Do, Psicologia:Reflexão e Crítica, XXI, 2, 283-292.
BRACHT, V. Educacão Física e Aprendizagem Social. Porto Alegre: Magister, 1992.
______; CRISÓRIO, R. (Orgs.). A Educação Física no Brasil e na Argentina: identidade, desafios e perspectivas. Campinas: Autores Associados, 2003.
CALMELS, D. Cuerpo y saber. Buenos Aires: D&B, 1997.
______. El libro de los pies: memoriales de un cuerpo fragmentado. Buenos Aires: Biblos, 2001.
CAMINHA, I. O. O distante-próximo e o próximo-distante: corpo e percepção na filosofia de Merleau-Ponty. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 2010.
CAVALCANTI, K. B. Esporte para todos: um discurso ideológico. São Paulo: IBRASA, 1984.
CLARO, Edson. Método dança-educação física. São Paulo: Éditions d’Auteur, 1987.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 1992.
DAÓLIO, J. Da cultura do corpo. Campinas: Papirus, 1995.
DUARTE, N.; DELLA FONTE, S. Arte, conhecimento e paixão na formação humana: 7 ensaios de pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2010.
FERREIRA NETO, A. (Org.). Leituras da natureza científica do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte. Campinas: Autores Associados, 2005.
FRAGA, A. B. Exercício da informação: governo dos corpos no mercado da vida ativa. Campinas: Autores Associados, 2006.
IMBERT, Claude. Lévi-Strauss, le passage du nord-Ouest. Paris : L’Herne, 2008.
KUNZ, E. Educação Física, ensino e mudança. Ijuí: Unijuí, 1991.
LE BOULCH, J. Rumo a uma ciência do movimento humano. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
LIMA, H. Do corpo-máquina ao corpo-informação: o pós-humano como horizonte biotecnológico. Curitiba: Certa, 2010.
LIMA NETO, A. A. Prazer com Razão: Análise e Crítica da Ética Sexual Kantiana. Natal: Editora do IFRN, 2013.
LIMA, Analwik T. P. Somos todos canibais: antropofagia, corpo e educação sensível. 197 f. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Federal do Rio Grande do Norte: Natal, 2013. Disponível na Internet: http://www.ppged.ufrn.br/arquivos/teses_dissertacoes/teses%20-%202013/ANALWIK%20TATIELLE%20PEREIRA%20DE%20LIMA%20SOLCI.pdf . Acesso em 30 de março de 2015.
MARINHO, I. P. O conceito bio-sócio-filosófico da Educação Física em oposição ao conceito anátomo-fisiológico, Boletim de Educação Física, Rio de Janeiro, ano 4, n.10, p.7-29, 1944.
______. Educação física, Recreação e jogos. São Paulo: Editora Brasil, 1971.
MEDEIROS, R. M. Uma educação tecida no corpo. São Paulo: Editora Annablume, 2010.
MEDINA, J.P.S. A educação física cuida do corpo... e "mente". Campinas: Papirus, 1987.
MENEGHEL, Stela M. et al. Produção de conhecimento no contexto brasileiro: perspectivas de instituições emergentes. Atos de Pesquisa em Educação: PPGE/ME FURB, Blumenau, v. 2, n. 3, p.444-460, 1 jan. 2007. Disponível em: <http://proxy.furb.br/ojs/index.php/atosdepesquisa/article/view/756>. Acesso em: 12 mar. 2015.
MOREIRA, W.W. Educação física: uma abordagem fenomenológica. Campinas: Editora da Unicamp, 1992.
NÓBREGA, Terezinha Petrucia. Corpo, percepção e conhecimento em Merleau-Ponty, Estudos de Psicologia, 13, Natal, p. 141-148, 2008.
______. Corporeidade e educação física: do corpo objeto ao corpo sujeito. Natal: Editora da UFRN, 2000.
______. Uma Fenomenologia do Corpo. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2010.
Ortega F. Le corps incertain : corporalité, technologies médicales et culture contemporaine. Brasil : Garamond, 2008.
PORPINO, K. Dança é educação: interfaces entre corporeidade e estética. Natal: Editora da UFRN. 2006.
SANTIN, S. Educação Física, uma abordagem filosófica da corporeidade. Ijuí/RS: Editora Unijuí, 1987.
SARAVI REVIERE J. Aportes para una historia de la Educación Física 1900 a 1945. Editorial IEF Nº 1 “Dr. Enrique Romero Brest” Bs. As. Argentina, 1998
SAVIANI, D. A pós-graduação em educação no Brasil: pensando o problema da orientação. In: BIANCHETTI, Lucídio et al (orgs). A Bússola do Escrever: desafios e estratégias na orientação de teses e dissertações. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2002, p.135-163.
SCHEINES G. I. Juguetes y jugadores. Buenos Aires: Belgrano, 1981.
______. Los Juegos de la vida cotidiana. Eudeba: Buenos Aires, 1985.
SÉRGIO, M. Educação Física ou ciência da motricidade humana. Campinas: Papirus, 1989.
SILVA, A. M. Corpo, ciência e mercado: reflexões acerca da gestação de um novo arquétipo da felicidade. Campinas/Florianópolis: Autores Associados/Editora da UFSC, 2001.
SILVA, L. M. F.; PORPINO, K. O.; Torres, L. S., Corpo e Técnica em Olympia, Recorde: Revista de História do Esporte, v. 7, p. 1-11, 2014.
SILVEIRA, V. T.; Vaz, A. F. Doping e controle de feminilidade no esporte, Cadernos Pagu (UNICAMP. Impresso), v. 42, p. 447-475, 2014.
SOARES, C. L. Educação Física: raízes europeias e Brasil. Campinas: Autores Associados, 1994.
SOARES, C. L. Imagens da educação no corpo. Campinas: Autores Associados, 1998.
STOKOE, P.; HARF, R. Expressão corporal na pré-escola. São Paulo: Summus, 1987.
SOUSA FILHO, Alípio. Brésil: terre de métissages. Imaginaire et quotidien dans la société brésilienne. Saarbrücken: Éditions Universitaires Européennes, 2011.
TEIXEIRA, M. S. Fundamentos filosóficos da Educação Física (Philosophical Foundations of Physical Education). São Paulo: Obelisco, 1970.
TORRES, C. R.; CAMPOS, D. G. La pelota no dobla? Ensayos filosóficos en torno al fútbol. Buenos Aires: Libros del Zorzal, 2006.
______; Niñez, deporte y actividad física: reflexiones filosóficas sobre una relación compleja. Buenos Aires: Miño y Dávila Editores, 2008.
VAREA, Valeria; GALAK, Eduardo (Orgs.). Cuerpo y Educación Física: perspectivas latinoamericanas para pensar la educación de los cuerpos. Buenos Aires: Biblos, 2013.
VELOSO, Caetano. Língua. In: Homem comum. 2003.
VIANA, R. N. A. O bumba meu boi como fenômeno estético. São Luís: EDUMA, 2013.
VIEIRA, M. S. Pastoril: uma educação celebrada no corpo e no riso. Jundiaí: Paco Editorial. 2012
Downloads
Published
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista Dialektiké o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado