O SERTANEJO: CAMINHOS E (DES) CAMINHOS DA LIBERTAÇÃO

Autores

  • Angela Luzia Miranda UFRN
  • Leonardo da Rocha Bezerra de Souza UFRN

DOI:

https://doi.org/10.15628/dialektike.2014.2567

Resumo

Ao longo do Século XX, ocorreram diversas mudanças no cenário geopolítico e cultural brasileiro, em especial na região nordeste, onde o fluxo de migrantes para a região sudeste do Brasil (SP, MG, RJ) provocou grandes transformações na vida do nordestino, trabalhador do campo, também chamado de “sertanejo”, do ponto de vista da sua identidade cultural. A identificação deste processo está evidenciada na obra do cantor e compositor Luiz Gonzaga (1912 – 1989), que retratou as muitas fases e faces dessas transformações, demonstrando, através da música, os impactos sofridos pelos sertanejos, do ponto de vista da sua cultura. Este trabalho propõe analisar, através da obra de Luiz Gonzaga, o confronto do sertanejo em termos de cultura e identidade, com o novo cenário em que foi submetido, involuntariamente, através do processo migratório para as regiões mais industrializada do país. Analisaremos estes recortes através das categorias da Filosofia da Libertação, como: Alienação, Totalidade e, sobretudo, através da categoria de Exterioridade, presentes na obra do filósofo argentino Enrique Dussel.

Biografia do Autor

Angela Luzia Miranda, UFRN

Doutora em Filosofia pela Universidade de Salamanca (ES); Doutora em Ciencia, Tecnología y Sociedade pela Universidad del País Vasco. Professora de Ética em Ciência e Tecnologia da Escola de Ciências e Tecnologias, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil. Coordenadora Grupo Phrònesis: Estudos em Filosofia, Ciência, Tecnologia e Sociedade (UFRN).

Leonardo da Rocha Bezerra de Souza, UFRN

Bacharelado em Comunicação Social – Jornalismo, UFRN, Natal, RN, Brasil. Membro do Grupo Phrònesis: Estudos em Filosofia, Ciência, Tecnologia e Sociedade (UFRN).

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Publicado

16/11/2014

Edição

Seção

Artigos