EDITORIAL 2017 V1
DOI:
https://doi.org/10.15628/dialektike.2017.7113Resumo
Prezado leitor, amante das discussões de cunho filosófico, é com imensa satisfação que percebemos que a revista Dialektiké conseguiu galgar, em pouquíssimo tempo de existência, um espaço de respeito na divulgação das pesquisas acadêmicas na área de filosofia e afins no Brasil e no mundo. Nesses poucos mais de três anos de existência do periódico já é perceptível o alcance do universo de leitores pelos mais distintos sítios que se tem notícia.
Outrossim, mas não sem demonstrar a devida deferência a todos os nossos leitores, é importante mencionar o esforço de todos os abnegados pesquisadores que dedicaram seu precioso tempo e trabalho na submissão de pesquisas inéditas à Dialektiké. Nesse sentido, em função desse esforço a revista conseguiu emergir como um meio que tem se sobressaído na divulgação da Filosofia nos seus mais diversos campos possíveis. Isso, por si só, mostra que existe espaço para a reflexão pura no mundo contemporâneo. Ainda que a percepção imediata nos faça chegar a conclusões precipitadas de que a celeridade da vida cotidiana é um fim em si mesmo, não dando margem à vida contemplativa, as intuições filosóficas são inequívocas em seu próprio subsistir. Demonstrando prima facie que se ainda existem pesquisas, meio de divulgação e leitores, mesmo com todos os périplos enfrentados, ainda é possível filosofar.
Em razão disso, esse novo volume da Dialektiké traz artigos com uma variedade incrível de abordagem, os quais tratam desde a especulação filosófica pura até o papel que a filosofia, enquanto disciplina, desempenha na educação.
Nesse mote, os textos presentes nessa edição trazem uma rica discussão em torno do corpo como fenômeno vivo e perceptivo para Merleau-Ponty quando em comparação a ideia de res extensa cartesiana. Também enriquece a presente publicação o texto que empreendeu uma análise do movimento e a metamorfose erótica, tomando como base as obras Alceste de Eurípedes e o Banquete de Platão. Ainda contamos com a inescapável análise sobre a ideia do novo em Hannah Arendt, a qual foi pautada a partir do conceito de natalidade. Dentro do mesmo círculo de relevância aos estudos filosóficos é possível ao leitor se defrontar com um texto que buscou fazer uma análise do método utilizado por Aristóteles em suas duas principais obras sobre ética, respectivamente, Ética a Nicômaco e Ética a Eudemo.
A multiplicidade de aproximações diferentes por si só já denota a preocupação exclusivamente reflexiva da Dialektiké, sem escolher rincões filosóficos específicos. Nosso comprometimento é unicamente em difundir a leitura de ordem especulativa para além das fronteiras universitárias, enriquecendo o debate intelectual que tenha o exercício filosófico como elemento central.
Só nos resta agradecer a todos os autores aqui presentes, bem como desejar ao nosso leitor uma excelente leitura.
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