MOVIMENTO E METAMORFOSE ERÓTICA: CONSIDERAÇÕES SOBRE A KATÁBASIS EM ALCESTE E A ASCESE NO BANQUETE

Autores

  • Rummenigge Santos da Silva Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.15628/dialektike.2017.5728

Palavras-chave:

Alceste, Ascese, Banquete, Katábasis, Metamorfose.

Resumo

O artigo se propõe a uma análise do movimento erótico de katábasis e ascensão na Alceste de Eurípides e no Banquete platônico, tomando por referência a personagem homônima do drama euripidiano e a sacerdotisa do encômio platônico. Primeiramente, na introdução, deverão ser expostos alguns conceitos pertinentes ao tema abordado. Estes conceitos são os de katábasis, metamórphosis, mýesis e teleté (para os sentidos de iniciação nos mistérios e cerimônias), e theoría. O objetivo deste primeiro momento consiste em melhor conduzir o leitor, através dos conceitos, para uma compreensão mais aprofundada da problemática erótica nas duas obras supracitadas. Doravante, deverá ser apresentado o mito que antecede ao drama de Eurípides, qual seja, o do castigo de Zeus a Asclépio, filho de Apolo. Com base nesta narrativa prévia da tragédia em si, deveremos estabelecer as necessárias correlações com o drama de Alceste. No último tópico será feita uma análise do banquete enquanto uma cerimônia cívica e religiosa, abordando alguns comentadores antigos e contemporâneos, para só então analisarmos o movimento erótico no Banquete de Platão, a partir, primeiramente, da heroína euripidiana e depois da sacerdotisa de Mantineia, relacionando essa ascese com o conceito de mýesis amorosa.

Biografia do Autor

Rummenigge Santos da Silva, Universidade Federal do Ceará

Graduado em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará; Mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará; Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará.

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Publicado

20/03/2018

Edição

Seção

Artigos