ESFALECIMENTO DA TRADIÇÃO E RECUSA DA CONCEPÇÃO DIALÉTICA DA HISTÓRIA EM HANNAH ARENDT

Autores

  • Joelson Pereira de Sousa Universidade do Estado da Bahia - UNEB

DOI:

https://doi.org/10.15628/dialektike.2015.2793

Palavras-chave:

Dialética, História, Política, Violência, Hannah Arendt

Resumo

O objetivo deste trabalho é discutir a recusa da compreensão dialética da história empreendida pela filósofa alemã Hannah Arendt (1906-1975) nas obras Entre o passado e o futuro (1954) e Sobre a violência (1970), destacando, por meio da problematização dos argumentos trazidos pela autora, a crítica da tentativa hegeliana de reconciliação com a realidade através da compreensão do significado mais profundo de todo o processo histórico, a qual Hannah Arendt denomina de filosofia utilitarista que visa impor à realidade o significado e a lei preconcebidos pelo homem. Tal posição da autora favorece uma análise mais aprofundada das relações entre poder e força, política e violência, tão imbricadas na atual condição dos conflitos entre governos e populações que ocorrem ao redor do mundo. Conforme Hannah Arendt, a maior questão a ser enfrentada nestes casos é o fato dos dois lados do conflito encararem a política do ponto de vista da glorificação da violência.

 

Biografia do Autor

Joelson Pereira de Sousa, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Professor assistente no Departamento de Educação da Universidade do Estado da Bahia - UNEB / Campus X.

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Publicado

11/10/2015

Edição

Seção

Artigos