TY - JOUR AU - Paula, Alessandro AU - Barberena, Iara Magalhães AU - Soares Filho, Avaldo de Oliveira AU - Barreto-Garcia, Patrícia Anjos Bittencourt AU - Paula, Rita de Cássia Antunes Lima de AU - Prata, Liliane Roque AU - Medeiros, Walleska Pereira PY - 2021/06/15 Y2 - 2024/03/28 TI - FITOSSOCIOLOGIA E SÍNDROME DE DISPERSÃO EM FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL MONTANA NO NORDESTE DO BRASIL JF - HOLOS JA - HOLOS VL - 1 IS - SE - ARTIGOS DO - 10.15628/holos.2021.10099 UR - https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/10099 SP - 1-15 AB - <p>A compreensão da estrutura fitossociológica, aliada ao entendimento dos processos ecológicos que envolvem a síndrome de dispersão de sementes é fundamental para a tomada de decisão em planos de conservação e manejo. Este estudo teve como objetivo caracterizar a fitossociologia e estabelecer a relação entre a síndrome de dispersão e a estratificação vertical em uma Floresta Estacional Semidecidual Montana no Nordeste do Brasil. O levantamento foi realizado em Vitória da Conquista (BA). Para análise fitossociológica utilizou-se o método de quadrantes. As espécies foram classificadas segundo a síndrome de dispersão em três categorias: anemocoria, autocoria e zoocoria. A florística foi composta por 47 táxons, distribuídos em 12 famílias e 34 espécies, sendo 13 anemocóricas, 15 autocóricas, 11 zoocóricas e oito indeterminadas. As espécies <em>Pseudopiptadenia contorta</em> e <em>Patagonula bahiensis</em> obtiveram destaque em todos os parâmetros fitossociológicos. Quanto maior o gradiente de altura, maior o número de indivíduos anemocóricos. No estrato superior, a anemocoria e autocoria não se distinguiram entre si, tendo maior número de indivíduos que a zoocoria. As síndromes abióticas apresentaram o melhor desempenho. A anemocoria ganhou mais importância com o aumento do gradiente de altura, onde a ação do vento é maior. A autocoria se destacou apenas no estrato superior, já que a queda dos frutos e sementes de uma grande altura favorece sua dispersão.</p> ER -