@article{LIMA_PETERLE_2019, title={POLÍTICAS DESINTEGRADORAS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO ESPÍRITO SANTO}, volume={1}, url={https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/4114}, DOI={10.15628/holos.2019.4114}, abstractNote={<p>O presente artigo nutre-se de uma orientação marxiana, que toma a categoria trabalho na sua dimensão ontológica, advogando por uma formação integral e desalienadora, em contraposição ao aprofundamento da desigualdade social. Metodologicamente, baseia-se na análise documental das informações da mídia e do Governo do Estado do Espírito Santo, tendo em vista os debates e tensões gerados a partir da divulgação do projeto Escola Viva. No Espírito Santo, a oferta da educação profissional e do ensino médio orienta-se por um viés privatizante que estabeleceu uma íntima relação entre o público e o privado, essa vinculação reitera-se tanto no destino dos recursos quanto na gestão, razão pela qual foi escolhido o Instituto ICE pela Educação para gerir o referido projeto no Espírito Santo, assim como ocorreu em Pernambuco. A atual administração, sob o pretexto de implantar escola de tempo integral, vem esvaziando a oferta de cursos técnicos integrados ao ensino médio. Nessa lógica, a educação deixa de ser um direito e passa a atender aos interesses mercantis, exercendo mais uma possibilidade de acúmulo pelos grupos detentores do capital. Assim, sob a justificativa de atender ao PNE 2014, o atual Governo inicia seu mandato com duas prioridades: a implantação do projeto Escola Viva e o fortalecimento do programa Bolsa Sedu. A partir dessas análises, entendemos que o governo implanta uma política pouco dialógica e institui projetos que desintegram o direito a uma educação básica e profissional pública, integral e integradora, assumindo uma lógica empresarial de gestão e privatizante da educação.</p>}, journal={HOLOS}, author={LIMA, MARCELO and PETERLE, TATIANA GOMES DOS SANTOS}, year={2019}, month={dez.}, pages={1–14} }