A CRIANÇA E O VIAJANTE: ALEGORIAS DA CORPORALIDADE MODERNA EM WALTER BENJAMIN
DOI:
https://doi.org/10.15628/dialektike.2015.2848Palavras-chave:
Criança, Viajante, Corporalidade, Walter BenjaminResumo
Este artigo tem como objetivo discutir a noção de uma corporalidade em Walter Benjamin. Pensamos que os ensaios Infância berlinense: 1900 e Diário de Moscou, ao transcenderem os gêneros literários da “autobiografia” e dos “diários de viagem”, conduzem-nos a reflexões que nos mostram o lugar do corpo na formação da subjetividade. Para mostrar como isso sucede, abordamos a figura da criança e do viajante como emblemáticas da modernidade.
Referências
BASSANI, Jaison José. Corpo, educação e reificação: Theodor W. Adorno e a crítica da cultura e da técnica. 2008. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências de Educação. Programa de Pós-graduação em Educação, Florianópolis, 200
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica. Porto Alegre: Zouk, 2012.
______. Imagens de pensamento. Trad. João Barrento. Lisboa: Assírio & Alvim, 2004.
______. Magia e técnica, arte e política. Trad. Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 2010.
______. Reflexões sobre a infância, o brinquedo e a educação. Trad. Marcus Vinicius Mazzari. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2009.
BRETON, David Le. Antropologia do corpo e modernidade. Tradução de Fábio dos Santos Creder Lopes. Petrópolis: Vozes, 2011.
BUCK-MORSS, Susan. Dialética do olhar: Walter Benjamin e o projeto das passagens. Trad. Ana Luiza Andrade. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.
COSTA, Jurandir F. Notas sobre a cultura somática. In: ______. O vestígio e a aura: corpo e consumismo na moral do espetáculo. Rio de Janeiro: Garamond, 2005.
FREUD, Sigmund. Além do princípio do prazer. In: ______. Obras completas volume 14. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
HORKHEIMER, M.; ADORNO, Theodor W. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Trad. Guido de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
HORKHEIMER, M. Eclipse da razão. Trad. Sebastião Uchoa Leite. São Paulo: Centauro, 2000
MOMM, Caroline M. Entre memória e história: estudos sobre a infância em Walter Benjamin. 2006. 116 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2006.
MURICY, Kátia. Alegorias da dialética: imagem e pensamento em Walter Benjamin. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2009.
SCHOLEM, Gershom. Walter Benjamin: a história de uma amizade. Tradução de Geraldo Gerson de Souza et al. São Paulo: Perspectiva, 2008.
OTTE, Georg. Natureza e história em Walter Benjamin. Revista Literatura e autoritarismo – dossiê Walter Benjamin e a literatura brasileira. Dossiê nº 5. Disponível em: http://w3.ufsm.br/grpesqla/revista/dossie05/art_08.php. Acesso em: 09 jul. 2013.
PROUST, Marcel. A prisioneira. Trad. de Manuel Bandeira. São Paulo: Globo, 2011.
ROUANET, Sergio Paulo. Édipo e o Anjo: itinerários freudianos em Walter Benjamin. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2008.
SELIGMANN-SILVA, M. Leituras de Walter Benjamin. São Paulo: Annablume, 1999.
WENDERS, Wim. A lógica das imagens. Trad. Maria Alexandra A. Lopes. Lisboa: Edições 70, 1990.
ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. Trad. Jerusa Pires Ferreira e Suely Fenerich. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista Dialektiké o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado