UTILIZAÇÃO DA CIANOBACTÉRIA Spirulina maxima E DA LEVEDURA Saccharomyces cerevisiae COMO DIETAS COMPLEMENTARES NO CULTIVO DE Artemia franciscana

Autores

  • Ivanildo Surini de Souza IFRN
  • Pedro Hercílio Cavalcante de Oliveira IFAC

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2015.925

Palavras-chave:

Artemia, cultivo, levedura, cianobactéria

Resumo

Diferentes combinações da cianobactéria S. maxima e da levedura S. cerevisiae foram utilizadas no cultivo de A. franciscana, com o objetivo de avaliar dietas de baixo custo e fácil manuseio, e que mantivessem as larvas desse microcrustáceo em laboratório, de modo a propiciar estudos de sua ecologia, biologia e uso na aquicultura. Para isso, 12 cones de Imhoff contendo 1 L de água do mar filtrada foram estocados com 100 náuplios e submetidos à aeração contínua, monitoramento do pH, temperatura, salinidade, oxigênio dissolvido e luminosidade, além de renovação diária de 50 % do volume de água. Durante dez dias, os náuplios foram alimentados duas vezes ao dia com 25 mg de diferentes combinações de S. maxima e S. cerevisiae, nas seguintes proporções: 100/0; 75/25; 50/50; 25/75 e 0/100. Foram avaliadas a taxa de sobrevivência, proporção sexual, proporção juvenis/adultos e performance reprodutiva. Os resultados indicaram um melhor desempenho zootécnico de A. franciscana nos tratamentos que associaram S. maxima à S. cerevisiae (75/25, 50/50 e 25/75), e desta maneira, demonstram que a referida mistura dietética, em tais proporções, é viável para manter as larvas em cultivo laboratorial.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

AMAT, F., 1985. Biología de Artemia. Instituto de acuicultura de Torre de la Sal. Inf. Tecn. Inst. Inv. Pesq./126-127. 59 p.

CAMARA, M. R., 1996. Artemia no Brasil: em busca de um modelo auto-sustentável de produção. Panorama de Aquicultura, 36: 16-19.

CAVALCANTE, P.H.O; SOUZA I.S; JUNIOR, M.A.F.C.; SOUZA, F.R.S.; CABRAL, T. M; CAMARA, M.R., 2004. Utilização da macroalga Gracilaria cervicornis e da cianobactéria Spirulina maxima como dietas complementares no cultivo de Artemia franciscana Kellogg (Crustacea; Anostraca) em escala laboratorial. In: VI Simpósio Brasileiro sobre Camarão – FENACAM, Natal, 2004. Resumos, Natal: ABCC, p. 31.

COUTTEAU, P., BRENDONCK, L., LAVENS, P., & SORGELOOS, P., 1992. The use of manipulated baker’s yeast as na algal substitute for the laboratory culture of Anostraca. Hydrobiologia, 234: 25-32.

PEDRAZA, G., X., 1989. Cultivo de Spirulina maxima para suplementación proteica. Livestock Research for Rural Development. Vol. I, N 1. Fundación CIPAV, Cali, Colômbia.

PERSOONE, G. & SORGELOOS, P., 1980. General aspects of the ecology and biogeography of Artemia. In: G. Persoone, P. Sorgeloos, O. Roels, and Jaspers (Editores), The brine shrimp Artemia. Vol. 3. Universa Press, Wetteren, Bélgica, p. 3-24.

SORGELOOS, P., LAVENS, P., LEGER P., TACKAERT, W. & VERSICHELE, D., 1986. Manual for the culture and use of brine shrimp Artemia in Aquaculture. 319 pp. University of Ghent. Belgica.

SZYPER, J. P., 2003. Live feeds: Production of the brine shrimp Artemia without natural sea water or microalgae. Aquaculture Extension Bulletin. P: 1-6.

TIZOL C., R., 1994. Uso de la levedura torula (Torulopsis utilis) en la obtención de biomassa de Artemia. An. Inst. Mar. Punta Betín, 23: 165-171. Santa Marta, Columbia.

UCHIDA, M., NAKATA, K., & MAEDA, M., 1997. Introduction of detrital food webs into an aquaculture system by supplying single cell algal detritus produced from Laminaria japonica as a hatchery diet for Artemia nauplii. Aquaculture 154: 125-137.

VINATEA, L. A., 1998. Manual de producción de Artemias (quistes y biomasa) en módulos de cultivo. Proyeto II – A/2 “Localización, caracterización y evaluación del potencial extractivo de Artemia en Ibero-América con destino a la acuicultura”. 59 p.

Downloads

Publicado

24/07/2015

Como Citar

Souza, I. S. de, & Oliveira, P. H. C. de. (2015). UTILIZAÇÃO DA CIANOBACTÉRIA Spirulina maxima E DA LEVEDURA Saccharomyces cerevisiae COMO DIETAS COMPLEMENTARES NO CULTIVO DE Artemia franciscana. HOLOS, 3, 54–64. https://doi.org/10.15628/holos.2015.925

Edição

Seção

ARTIGOS

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.