EFICIÊNCIA ENERGÉTICA COM BASE NOS CRITÉRIOS PROCEL: ESTUDO DE CASO EM EDIFÍCIO PÚBLICO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2018.7216

Palavras-chave:

Eficiência energética de edifícios, Selos de eficiência energética, Retrofit, Construções sustentáveis, Certificações

Resumo

O investimento em eficiência energética de edifícios tem sido um assunto prioritário, incluindo nos órgãos públicos. O tema é importante pelo potencial de aliar economia de energia com redução de custos, quanto por dar exemplo de boas práticas para a sociedade. Esta pesquisa buscou identificar oportunidades de melhorias em eficiência energética em um edifício público do Tribunal de Justiça de São Paulo. Os dados do estudo de caso foram coletados em entrevistas não estruturadas e visitas técnicas, e por exame de documentação relacionada. Para avaliação da eficiência energética foi usado o método prescritivo da etiquetagem PROCEL-Edifica. A envoltória foi caracterizada com a etiqueta D, a iluminação a etiqueta C e o condicionamento de ar a etiqueta B. A classificação geral do prédio foi etiqueta C. Algumas das potenciais melhorias identificadas foram: mudança de lâmpadas fluorescentes para LED, alteração no circuito de iluminação de salas, uso de filmes polarizados nos vidros, melhoria no sombreamento vertical e horizontal das fachadas da torre pela utilização de elementos que diminuam a incidência direta da luz solar, como brises. O tempo de retorno de investimento para algumas melhorias foi calculado, indicando possíveis ações prioritárias.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Antonio Luiz Ferrador Filho, Universidade Nove de Julho - UNINOVE

Engenheiro eletricista, Escola de Engenharia de São Carlos da USP

Mestre Profissional em Administração - Gestão Ambiental e Sustentabilidade, UNINOVE

Alexandre de Oliveira e Aguiar, Universidade Nove de Julho - UNINOVE

Doutor em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo. Professor do Programa de Mestrado Profissional em Gestão Ambiental e Sustentabilidade da Universidade Nove de Julho - UNINOVE.

Claudia Terezinha Kniess, Universidade Nove de Julho - UNINOVE

Bacharel em Química, Universidade Federal de Santa Catarina

Mestre em Engenharia Química, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutora em Ciência e Engenharia de Materiais, Universidade Federal de Santa Catarina

Referências

Agarwal, Y., Balaji, B., Gupta, R., Lyles, J., Wei, M., & Weng, T. (2010). Occupancy-driven energy management for smart building automation. In Proceedings of the 2nd ACM Workshop on Embedded Sensing Systems for Energy-Efficiency in Building (p. 1–6). ACM. Recuperado de http://dl.acm.org/citation.cfm?id=1878433.

Altoé, L., Costa, J. M., Oliveira Filho, D., Martinez, F. J. R., Ferrarez, A. H., & Viana, L. de A. (2017). Políticas públicas de incentivo à eficiência energética. Estudos Avançados, 31(89), 285–297. https://doi.org/10.1590/s0103-40142017.31890022

ARCOweb. (2005). Vidros: Produtos asseguram conforto aos ambientes - ARCOweb. Recuperado 16 de junho de 2016, de https://arcoweb.com.br/finestra/tecnologia/vidros-para-arquitetura-01-05-2005

Azens, A., & Granqvist, C. (2003). Electrochromic smart windows: energy efficiency and device aspects. Journal of Solid State Electrochemistry, 7(2), 64–68. https://doi.org/10.1007/s10008-002-0313-4

Banco Central do Brasil. Taxa Selic. Dados diários. ([s.d.]). Recuperado 21 de dezembro de 2017, de http://www.bcb.gov.br/htms/selic/selicdiarios.asp

Biderman, R., Macedo, L. S. V. de, Monzoni, M., & Mazon, R. (2006). Guia de compras públicas sustentáveis: uso do poder de compra do governo para a promoção do desenvolvimento sustentável. Recuperado de http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/15417

Brasil. (2014). Instrução Normativa No 2, de 4 de Junho de 2014. Recuperado 16 de junho de 2016, de http://www.comprasgovernamentais.gov.br/paginas/instrucoes-normativas/instrucao-normativa-no-2-de-4-de-junho-de-2014

Brasil. (2016). Balanço Energético Nacional 2016 - ano base 2015. Empresa de Pesquisa Energética – EPE. Ministério de Minas e Energia – MME. Rio de Janeiro: EPE.

Brasil. (2017). EPE - Empresa de Pesquisa Energética (Brasil). Balanço Energético Nacional 2017: Relatório-síntese ano base 2016 / Empresa de Pesquisa Energética. – Rio de Janeiro : EPE.

Carlo, J. C. (2008). Desenvolvimento de metodologia de avaliação da eficiência energética do envoltório de edificações não-residenciais (Tese de doutorado). Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Santa Catarina, SC, Brasil.

Carlo, J. C., & Lamberts, R. (2010). Parâmetros e métodos adotados no regulamento de etiquetagem da eficiência energética de edifícios–parte 1: método prescritivo. Ambiente Construído, 10(2), 7–26.

Castleton, H. F., Stovin, V., Beck, S. B. M., & Davison, J. B. (2010). Green roofs; building energy savings and the potential for retrofit. Energy and Buildings, 42(10), 1582–1591. https://doi.org/10.1016/j.enbuild.2010.05.004

Chen, C., Cook, D. J., & Crandall, A. S. (2013). The user side of sustainability: Modeling behavior and energy usage in the home. Pervasive and Mobile Computing, 9(1), 161–175. https://doi.org/10.1016/j.pmcj.2012.10.004

Cheung, C. T., Mui, K. W., & Wong, L. T. (2015). A hybrid simulation approach to predict cooling energy demand for public housing in Hong Kong. Building Simulation, 8(6), 603–611. https://doi.org/10.1007/s12273-015-0233-8

CNJ – Conselho Nacional de Justiça. (2015, março). Resolução n201-03-03-2015-presidência. Recuperado de http://www.cnj.jus.br/files/atos_administrativos/resoluo-n201-03-03-2015-presidncia.pdf

Degani, C. M., & Cardoso, F. F. (2002, outubro). A sustentabilidade ao longo do ciclo de vida de edifícios: a importância da etapa de projeto arquitetônico. NUTAU-2002 - Sustentabilidade, Arquitetura e Desenho Urbano. São Paulo, Brasil.

Didoné, E. L. (2009). A influência da luz natural na avaliação da eficiência energética de edifícios contemporâneos de escritórios em Florianópolis/SC (Dissertação de mestrado). Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Santa Catarina, SC, Brasil.

Ferreira, C. C., & Souza, R. V. (2009). Investigação sobre o potencial de economia de energia da iluminação natural. In X Encontro Nacional e VII Encontro Latino Americano de c o n f o r t o n o a m b i e n t e c o n s t r u í d o (Vol. 10). Recuperado de https://www.researchgate.net/profile/Roberta_Souza3/publication/270282373_INVESTIGAO_SOBRE_O_POTENCIAL_DE_ECONOMIA_DE_ENERGIA_DA_ILUMINAO_NATURAL/links/54a68ec20cf256bf8bb682ea.pdf

Ferreira, J. Z. (2014). Estudo comparativo entre lâmpadas fluorescentes tubulares T8 e tubulares de LED. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, UTFPR.

Ferreira, M. A. M. A. (2009). A eficiência energética na reabilitação de edifícios (Dissertação de mestrado). Faculdade de Ciências e Tecnologia - Universidade Nova de Lisboa, Portugal - FCT-UNL. Recuperado de http://run.unl.pt/handle/10362/2296

Ghisi, E., & Lamberts, R. (1997). Avaliação das Condições de Iluminação Natural nas Salas de Aula da Universidade Federal de Santa Catarina. Recuperado de http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Arquitetural/Ilumina%E7%E3o%20Natural/Pesquisa/avaliaca_das_condicoes_de_iluminacao_natural_em_salas_de_aula.pdf

Girod, B., Stucki, T., & Woerter, M. (2017). How do policies for efficient energy use in the household sector induce energy-efficiency innovation? An evaluation of European countries. Energy Policy, 103(C), 223–237.

Goldstein, D. B., & Eley, C. (2014). A classification of building energy performance indices. Energy Efficiency, 7(2), 353–375. https://doi.org/10.1007/s12053-013-9248-0

Gou, Z., Lau, S. S.-Y., & Chen, F. (2012). Subjective and Objective Evaluation of the Thermal Environment in a Three-Star Green Office Building in China. Indoor and Built Environment, 21(3), 412–422. https://doi.org/10.1177/1420326X11419311

Hong, T., Chou, S., & Bong, T. (2000). Building simulation: an overview of developments and information sources. Building and environment, 35(4), 347–361.

Huberman, N., & Pearlmutter, D. (2008). A life-cycle energy analysis of building materials in the Negev desert. Energy and Buildings, 40(5), 837–848. https://doi.org/10.1016/j.enbuild.2007.06.002

INMETRO. (2013). Anexo geral V da Portaria INMETRO 50/2013. Recuperado de http://www.pbeedifica.com.br/sites/default/files/projetos/etiquetagem/anexos_rac/AnexoV.pdf

INMETRO. (2016, junho). Manual RTQ-C - Versão 4.

Issa, M. H., Rankin, J. H., & Christian, A. J. (2010). Canadian practitioners’ perception of research work investigating the cost premiums, long-term costs and health and productivity benefits of green buildings. Building and Environment, 45(7), 1698–1711. https://doi.org/10.1016/j.buildenv.2010.01.020

Jenkins, D., & Muneer, T. (2003). Modelling light-pipe performances—a natural daylighting solution. Building and Environment, 38(7), 965–972. https://doi.org/http://dx.doi.org/10.1016/S0360-1323(03)00061-1

Juan, Y.-K., Gao, P., & Wang, J. (2010). A hybrid decision support system for sustainable office building renovation and energy performance improvement. Energy and Buildings, 42(3), 290–297. https://doi.org/10.1016/j.enbuild.2009.09.006

Krarti, M. (2015). Evaluation of large scale building energy efficiency retrofit program in Kuwait. Renewable and Sustainable Energy Reviews, 50, 1069–1080. https://doi.org/10.1016/j.rser.2015.05.063

Kumbaro?lu, G., & Madlener, R. (2012). Evaluation of economically optimal retrofit investment options for energy savings in buildings. Energy and Buildings, 49, 327–334. https://doi.org/10.1016/j.enbuild.2012.02.022

Lamberts, R., Ghisi, E., Abreu, A. L. P. de, & Carlo, J. C. (2005). Desempenho térmico de edificações. Curso: ECV 5161. LabEEE - Laboratório de Eficiência Energética em Edificações, UFSC Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC. Recuperado de http://www.ceap.br/material/MAT25022013164631.pdf

Leipziger, D. (2013). Comparing Building Energy Performance Measurement. Washington, DC: Institute for Market Transformation. Recuperado 7 de junho de 2016, de http://www.imt.org/uploads/resources/files/ComparingBuildingEnergyPerformanceMeasurementFINAL.pdf

Li, R. Y. M. (2013). The usage of automation system in smart home to provide a sustainable indoor environment: a content analysis in Web 1.0. Li, Rita Yi Man (2013), The Usage of Automation System in Smart Home to Provide a Sustainable Indoor environment: A Content Analysis in Web, 1, 47–60.

Liu, S., Shukla, A., & Zhang, Y. (2014). Investigations on the integration and acceptability of GSHP in the UK dwellings. Building and Environment, 82, 442–449. https://doi.org/10.1016/j.buildenv.2014.09.020

Lowe, R. (2000). Defining and meeting the carbon constraints of the 21st century. Building Research & Information, 28(3), 159–175. https://doi.org/10.1080/096132100368939

Ma, Z., Cooper, P., Daly, D., & Ledo, L. (2012). Existing building retrofits: Methodology and state-of-the-art. Energy and Buildings, 55, 889–902. https://doi.org/10.1016/j.enbuild.2012.08.018

McCormick, K., Neij, L., Mont, O., Ryan, C., Rodhe, H., & Orsato, R. (2016). Advancing sustainable solutions: an interdisciplinary and collaborative research agenda. Journal of Cleaner Production, 123, 1–4. https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2016.01.038

Melo, G. M., & Rodrigues Júnior, W. (1998). Determinantes do investimento privado no Brasil: 1970-1995. Recuperado de http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2481

Memon, S. A. (2014). Phase change materials integrated in building walls: A state of the art review. Renewable and Sustainable Energy Reviews, 31, 870–906. https://doi.org/10.1016/j.rser.2013.12.042

Mo, K., Burt, L., Hao, B., Chen, J., Burr, A., & Kemkar, S. (2010). Comparative Analysis of U.S. and China Building Energy Rating and Labeling Systems (2010 ACEEE Summer Study on Energy Efficiency in Buildings)

Moran, F., Blight, T., Natarajan, S., & Shea, A. (2014). The use of Passive House Planning Package to reduce energy use and CO2 emissions in historic dwellings. Energy and Buildings, 75, 216–227. https://doi.org/10.1016/j.enbuild.2013.12.043

Morris, P. (2007). What does green really cost. PREA quarterly, (Summer), 55–60.

Moulin Netto, J. (2014). Introdução para a versão brasileira. In: Kats, G. Tornando nosso ambiente construído mais sustentável: custos, benefícios e estratégias (VIII-X). São Paulo: Secovi-SP.

Neumann, C., & Jacob, D. (2008). Guidelines for the evaluation of building performance. Building EQ, Project Report. Recuperado de http://buildingeq.org/fileadmin/user_upload/Results/report_wp3_080229_final.pdf

Ortiz-Rodríguez, Ó., Castells, F., & Sonnemann, G. (2012). Environmental Impact of the Construction and Use of a House: Assessment of Building Materials and Electricity End-Uses in a Residential Area of the Province of Norte de Santander, Colombia. Ingeniería y Universidad, 16(1), 147–161.

Pereira, F. (2010). Determinação do Fator Solar em vidros e elementos de sombreamento para janelas (Relatório de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq – BIP/UFSC 2009/2010). Florianópolis, SC, Brasil.

Praznik, M., Butala, V., & Senega?nik, M. Z. (2014). A simple method for evaluating the sustainable design of energy efficient family houses. Strojniški vestnik-Journal of Mechanical Engineering, 60(6), 425–436.

Roisin, B., Bodart, M., Deneyer, A., & D’Herdt, P. (2008). Lighting energy savings in offices using different control systems and their real consumption. Energy and Buildings, 40(4), 514–523. https://doi.org/10.1016/j.enbuild.2007.04.006

Schnieders, J., & Hermelink, A. (2006). CEPHEUS results: measurements and occupants’ satisfaction provide evidence for Passive Houses being an option for sustainable building. Energy Policy, 34(2), 151–171. https://doi.org/10.1016/j.enpol.2004.08.049

Sedláková, A., Vil?eková, S., & Burdová, E. K. (2015). Analysis of material solutions for design of construction details of foundation, wall and floor for energy and environmental impacts. Clean Technologies and Environmental Policy, 17(5), 1323–1332. https://doi.org/10.1007/s10098-015-0956-3

UNEP - United Nations Environment Programme (Org.). (2011). Towards a green economy: pathways to sustainable development and poverty eradication. Nairobi, Kenya: UNEP.

Venâncio, R., & Pedrini, A. (2008). Influência de decisões arquitetônicas na eficiência energética de edificações do campus/UFRN. Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, 12. Recuperado de http://www.infohab.org.br/entac2014/2008/artigos/A1721.pdf

Yang, Z., & Becerik-Gerber, B. (2014). The coupled effects of personalized occupancy profile based HVAC schedules and room reassignment on building energy use. Energy and Buildings, 78, 113–122. https://doi.org/10.1016/j.enbuild.2014.04.002

Yin, R. K. (2015). Estudo de Caso: Planejamento e método. Porto Alegre: Bookman.

Zheng, G., Jing, Y., Huang, H., Zhang, X., & Gao, Y. (2009). Application of Life Cycle Assessment (LCA) and extenics theory for building energy conservation assessment. Energy, 34(11), 1870–1879. https://doi.org/10.1016/j.energy.2009.07.035

Downloads

Publicado

22/12/2018

Como Citar

Ferrador Filho, A. L., Aguiar, A. de O. e, & Kniess, C. T. (2018). EFICIÊNCIA ENERGÉTICA COM BASE NOS CRITÉRIOS PROCEL: ESTUDO DE CASO EM EDIFÍCIO PÚBLICO. HOLOS, 7, 2–25. https://doi.org/10.15628/holos.2018.7216

Edição

Seção

ARTIGOS

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.