QUALIDADE BACTERIOLÓGICA DE AMOSTRAS DE ÁGUA EM ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE TANGARÁ DA SERRA, MATO GROSSO

Autores

  • Marsani Josiani Viana Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Campus de Tangará da Serra.
  • Hilton Marcelo de Lima Souza Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Campus de Tangará da Serra http://orcid.org/0000-0001-9159-6847
  • Ílio Fealho de Carvalho Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Campus de Tangará da Serra
  • Maurecilne Lemes da Silva Carvalho Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Campus de Tangará da Serra

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2018.5124

Palavras-chave:

Coliformes Totais, Coliformes Termotolerantes, escola, potabilidade

Resumo

A água potável corresponde a toda água disponível na natureza e que não oferece riscos para os seres vivos que a consomem. A ausência da presença de bactérias do grupo coliforme é um dos principais parâmetros estabelecidos na legislação que garante potabilidade. Desta forma, monitorar a qualidade da água dentro do ambiente escolar, local em que os estudantes passam grande parte do seu tempo, torna-se necessário para garantir que os mesmos tenham acesso a água de qualidade. Diante deste contexto, esta pesquisa teve como objetivo avaliar a qualidade bacteriológica de amostras de água de escolas públicas do município de Tangará da Serra, Mato Grosso. Foram realizadas duas coletadas de amostras em 14 escolas e o método utilizado para detecção de coliformes totais e Escherichia coli foi o uso do Kit “Colitag™”. Os resultados revelaram que não houve amostras positivas para E. coli, no entanto, 21.4% das amostras apresentaram confirmação da presença de coliformes totais, não atendendo os parâmetros exigidos pela portaria n° 2.914/2011 do Ministério da Saúde. Vale ressaltar que a contaminação por bactérias do grupo coliformes totais é fator preocupante, uma vez que estas podem indicar a existência de micro-organismos patogênicos na água. Entre as escolas avaliadas, uma escola (E2) apresentou coliformes totais nas duas coletas. Os resultados deixam evidente que em algumas escolas, há necessidade de maior vigilância da qualidade da água e identificação dos fatores locais que podem estar ligados a contaminação encontrada.

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Biografia do Autor

Marsani Josiani Viana, Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Campus de Tangará da Serra.

Graduada em Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).

Hilton Marcelo de Lima Souza, Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Campus de Tangará da Serra

Doutor em Biotecnologia, professor Adjunto de Departamento de Ciências Biológicas da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Faculdade de Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, Campus de Tangará da Serra.

 

 

Ílio Fealho de Carvalho, Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Campus de Tangará da Serra

Doutor em Biotecnologia, professor Adjunto de Departamento de Ciências Biológicas da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Faculdade de Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, Campus de Tangará da Serra.

 

Maurecilne Lemes da Silva Carvalho, Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Campus de Tangará da Serra

Doutora em Genética e Melhoramento, professora Adjunto de Departamento de Ciências Biológicas da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Faculdade de Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, Campus de Tangará da Serra.

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Publicado

03/12/2018

Como Citar

Viana, M. J., Souza, H. M. de L., Carvalho, Ílio F. de, & Carvalho, M. L. da S. (2018). QUALIDADE BACTERIOLÓGICA DE AMOSTRAS DE ÁGUA EM ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE TANGARÁ DA SERRA, MATO GROSSO. HOLOS, 6, 74–81. https://doi.org/10.15628/holos.2018.5124

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