EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA FERRAMENTA NA MITIGAÇÃO DE CONFLITOS NA BACIA DO RIO GRANDE, OESTE DA BAHIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2016.2837

Palavras-chave:

bacia hidrográfica, conflitos, educação ambiental

Resumo

As temáticas ambientais, aqui representadas, pelas situações-problema ou pelos conflitos socioambientais ocasionados pelos usos indiscriminados dos recursos naturais, mais especificamente pelos recursos hídricos numa bacia hidrográfica têm sido pauta de diversos debates técnico-científicos e políticos. O artigo pretende discutir a importância da Educação Ambiental na mediação dos conflitos socioambientais gerados pelo uso e ocupação do solo em bacias do rio Grande no que se diz respeito à conservação dos recursos hídricos. A bacia do rio Grande está representada por um importante pólo agroindustrial, e seus principais usos envolvem o abastecimento público, saneamento básico, geração de energia elétrica e irrigação, com evidências de conflitos pelo uso da água. Diante da complexidade das questões que afetam a região hidrográfica da bacia do rio Grande e na busca de um entendimento e na mitigação destas, torna-se necessário a integração da sociedade civil com os poderes públicos para a gestão deste recurso natural.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

AlVARENGA, R. C.; PORFIRIO-DA-SILVA, V.; GONTIJO NETO, M.M.; VIANC, M.C.M.; VILELA, L. (2010). Sistema Integração Lavoura- Pecuária-Floresta: condicionamento do solo e integração da produção de lavouras. Informe Agropecuário, 31(257), 59-67.

BERGMANN, M.; PEDROZO, C. S. (2008). Explorando a bacia hidrográfica na escola: contribuições à educação ambiental. Ciência & Educação, 14(3), 537-553.

BERLINCK, C. N.; CALDAS, A. L. R.; MONTEIRO, A. H. R. R.; SAITO, C. H. S. (2003). Contribuição da educação ambiental na explicitação e resolução de conflitos em torno dos recursos hídricos. Ambiente e Educação, 8, 117-129.

BEZERRA, T. M. O.; FELICIANO, A. L. P.; ALVES, A. G. C. (2008). Percepção ambiental de alunos e professores do entorno da estação ecológica de caetés – região metropolitana do Recife -PE. Revista Biotemas, 21(1), 147-160.

BRASIL: Lei 4.771, de 15 de setembro de 1965 (1965). Institui o novo Código Florestal. Brasília, DF: DOU de 16/09/1965 e retificado em 28/09/1965.

BRASIL: Lei 9.795, de 27 de abril de 1999 (1999), que dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política nacional de Educação Ambiental. Brasília, DF: DOU de 28/04/1999.

BRASIL: Lei 9.985, de 18 de julho de 2000 (2000), que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Brasília: DOU 19/07/2000.

BRASIL. (2010). Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado- “Conservação e Desenvolvimento”. Brasília: MMA. Disponível em: . Acesso em: jan. 2014.

BRYANT, R.L.; BAILEY, S. (1997.) A politicised enviroment. In: Third World Political Ecology. USA: Routledge.

CARVALHO, E. K. M. A.; SILVA, M. M. P.; CARVALHO, J. R. M. (2012). Percepção ambiental dos diferentes atores sociais de Vieirópolis, PR. Qualit@s Revista Eletrônica, 13(1), 1-11.

CUNHA, I. A. (2006). Fronteiras da gestão: os conflitos ambientais das atividades portuárias. RAP, 40(6), 1019-1040.

DIAS, G. F. (2010). Educação Ambiental: princípios e práticas. In: Bernardes, M. B. J.; Prieto, E. C. Educação Ambiental: Disciplina versus tema transversal. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, 24, 173-185.

FREIRE, P. (1987). Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

GUADAGNIN, J.; SILVA JÚNIOR; J.; SANTOS, P. S. (2011, abril-setembro). Avaliação da vegetação ciliar no município de Barreiras/BA no ano de 2008 utilizando Sensoriamento Remoto e Sistema de Informação Geográfica. In: Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto – SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 - 05.

JACOBI, P. R.; TRISTÃO, M.; FRANCO, M. I. G. C. (2009). A função social da educação ambiental nas práticas colaborativas: Participação e Engajamento. Caderno Cedes, 29(77), 63-79.

LIMA, A. M. M.; PONTE, M. X. (2009). O estudo da paisagem e o planejamento estratégico como bases da gestão da oferta hídrica no Estado do Pará: discussão teórica e metodológica. Geociências, 28(3), 319-332.

MARQUES, M. N.; COTRIM, M. B.; PIRES, M. A. F. (2007). Avaliação do impacto da agricultura em áreas de proteção ambiental, pertencentes à bacia hidrográfica do rio Ribeira de Iguape, SP. Química Nova, 30(5), 1171-1178.

MELAZO, G. C. (2005). Percepção ambiental e educação ambiental: uma reflexão sobre as relações interpessoais e ambientais no espaço urbano. Olhares & Trilhas, 6, 45-51.

MERTEN, G. H.; MINELLA, J. P. (2002). Qualidade da água em bacias hidrográficas rurais: um desafio atual para a sobrevivência futura. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, 3(4), 33-38.

MOREIRA, M. C.; SILVA, D. D. (2010). Atlas hidrológico da bacia hidrográfica do rio Grande. Barreiras, BA: Editora Gazeta Santa Cruz.

OLIVEIRA, C. S. (2009). A “insustentabilidade” do conceito de desenvolvimento sustentável. In: CORRÊA, M. L.; PIMENTA, S. M.; ARNDT, J. R. L. Turismo, sustentabilidade e meio ambiente: contradições e convergências. (p.73-92), Belo Horizonte: Autêntica Editora.

OLIVEIRA JÚNIOR, J. C.; DIAS, H. C. T. (2005). Precipitação efetiva em fragmento secundário da Mata Atlântica. Revista Árvore, 29(1), 9-15.

PORTO, M. F. A.; PORTO, R. L.L. (2008). Gestão de bacias hidrográficas. Estudos avançados, 22(63), 43-60.

REIGOTA, M.; SANTOS, R. F. (2005). Responsabilidade social da gestão e uso dos recursos naturais: o papel da educação no planejamento ambiental. In: PHILIPPI JR., A.; PELICIONI, M.C.F. Educação ambiental e sustentabilidade. (p.849-863), Barueri, SP: Manole.

SAITO, C.H. (2009). Educação ambiental no Brasil e a crise socioambiental Mundial. Espaço em Revista, 11(2), 1-14.

SAITO, C.H.; BASTOS, F.P., ABEGG, I. (2008). Teorias-guia educacionais da produção dos materiais didáticos para a transversalidade curricular do meio ambiente do MMA. Revista Iberoamericana de Educación, 45, 1-10.

SANTOS, I. A.; SAITO, C. H. (2006). A mitificação da participação social na política nacional de recursos hídricos – gênese, motivação e inclusão social. Geosul, 21(42), 7-27.

SCOTTO, G. (2011). Conflitos ambientais no Brasil: natureza para todos ou somente para alguns? In: SAITO, C. H.; RUSCHEINSKY, A.; BASTOS, F. P.; NUNES, J. B. A.; SILVA, L. F.; CARVALHO, L. M. Conflitos Socioambientais, Educação Ambiental e Participação Social na Gestão Ambiental. Sustentabilidade em Debate, 2(1), 121-138.

SILVA, L. M. C.; LANNA, A. E. L. (1997, novembro). Critérios de outorga de uso da água com base em modelagem agro-hidrológica: metodologia e aplicação (bacia do rio Branco - BA). In: Anais do XII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, Vitória, ES, Brasil, 16-20.

SPADOTTO, C. A.; GOMES, M. A. F.; LUCHINI, L.C.; ANDRÉA, M.M. (2004). Monitoramento do Risco Ambiental de Agrotóxicos: princípios e recomendações. Jaguariúna, SP: Embrapa Meio Ambiente.

SUASSUNA, D. M. F. A. (2005). Entre a dominação racional-legal e o carisma: o projeto Tamar e sua intervenção em comunidades pesqueiras do litoral brasileiro. Sociedade e Estado, 20(3), 521-539.

TUNDISI, J. G.; MATSUMURA-TUNDISI, T. (2011). Recursos Hídricos no século XXI. São Paulo: Oficina de Textos.

VAN BAREN, H.; MUGGLER, C.C.; BRIDGES, E.M. (2006). Soil reference collections and expositions at district level: Environmental awareness and community development. In: MUGGLER, C. C.; SOBRINHO, F. A. P.; MACHADO, V. A. Educação em solos: princípios, teoria e métodos. Revista Brasileira de Ciências do Solo, 30, 733-740.

Downloads

Publicado

09/05/2017

Como Citar

Pereira dos Santos, C. A. (2017). EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA FERRAMENTA NA MITIGAÇÃO DE CONFLITOS NA BACIA DO RIO GRANDE, OESTE DA BAHIA. HOLOS, 8, 156–172. https://doi.org/10.15628/holos.2016.2837

Edição

Seção

ARTIGOS

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.