DE HOMEM NATURAL A HOMEM CIVIL: APERFEIÇOAMENTO E FORMAÇÃO

Autores

  • Wilson Alves de Paiva PUC-GO - Pontifícia Universidade Católica de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2014.1638

Resumo

O artigo busca discutir o processo de aperfeiçoamento humano, concebido por Jean-Jacques Rousseau e suas implicações nos processos educacionais. Utilizando-se da metáfora de Glauco, Rousseau defende que a alma humana foi alterada no seio da sociedade e mudou de aparência ao ponto de se tornar irreconhecível. E nesse processo de afastamento da natureza e de desfiguração, o homem acabou por instrumentalizar a natureza e desfigurá-la conforme os propósitos de suas paixões. Nessa perspectiva, o Emílio aparece como uma tentativa audaciosa e apaixonada de discutir sobre um problema que não deixa de ter uma dimensão política, que é a formação humana, principalmente se considerarmos que toda reflexão que aparece nessa obra prefigura a tarefa de fazer do homem um ser autônomo e livre, devidamente preparado para opor-se ao estado de depravação ao qual a humanidade chegou, resistindo o máximo possível à influência das paixões, dos vícios e às falsas soluções que podem aparecer.

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Biografia do Autor

Wilson Alves de Paiva, PUC-GO - Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Graduado em Pedagogia, Mestre em Filosofia e Doutor em Filosofia da Educação. Professor do Departamento de Educação da PUC-GO e do PPGE-Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação.

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Publicado

02/08/2014

Como Citar

Paiva, W. A. de. (2014). DE HOMEM NATURAL A HOMEM CIVIL: APERFEIÇOAMENTO E FORMAÇÃO. HOLOS, 4, 387–396. https://doi.org/10.15628/holos.2014.1638

Edição

Seção

ARTIGOS